Coronavírus afeta logística agroquímica da China

O novo coronavírus que afeta a China está impactando também a logística agroquímica do país. De acordo com Zhang Mu, vice-gerente geral da Qiantang (Shenzhen) International Supply Chain Management Co., Ltd. e gerente geral da filial de Xangai, o transporte doméstico é atualmente o ponto crucial do problema de logística. O maior problema é que as fábricas não podem entregar mercadorias nos armazéns designados nos portos. 

Por um lado, os motoristas de caminhão geralmente não conseguem voltar ao trabalho a tempo e, por outro lado, mesmo que eles possam voltar ao trabalho, o transporte trans-provincial se torna extremamente complicado devido à prevenção de epidemias. Portanto, não há certeza de quando a logística pode retornar ao seu estado normal. 

Além disso, a situação não é otimista no aspecto de armazenamento. Tomando Xangai como exemplo, mais da metade dos trabalhadores da embalagem e dos caminhoneiros ainda não retornaram aos seus postos. A capacidade diária de embalagem cai em pelo menos 40% e os armazéns têm um espaço livre relativamente grande devido à quantidade reduzida de mercadorias recebidas”, informou Christina Xie, uma correspondente local do Portal AgroPages. 

Nesse contexto, Yuan Guofeng, gerente geral da S&W International Chemical Logistics (China) Ltd., disse que a empresa entraria em operação normal a partir de 10 de fevereiro, de acordo com os requisitos do governo e forneceu serviços online antes dessa data. "O principal problema agora é a incerteza do futuro", disse Yuan à AgroPages . 

Além dele, Li Xiaojin, gerente de negócios da Shanghai Oriland International Logistics Co., Ltd, afirmou que as empresas de logística em Xangai devem retomar a operação normal a partir de 10 de fevereiro, mas estão sujeitas à situação epidêmica, o que pode levar ao adiamento da retomada das formalidades.