Copom dá a largada com a 261ª reunião
Estratégia para sustentar queda gradativa na taxa Selic
Por Luiz Antonio Pinazza
Engenheiro Agrônomo - agronegócio e sustentabilidade
Colaboração Aline Merladete
Coordenado pelo Banco Central do Brasil (BCB), o Comitê de Política Monetária (COPOM) realiza o segundo encontro de 2024 nestes dois dias correntes, de 19 e 20 de março. A reunião também assinala pela segunda vez a continuidade de oito eventos traçados para o ano. No mercado financeiro, a expectativa permanece ansiosa até a divulgação do comunicado pós-evento na quarta-feira (20.03)
Sustentando a direção iniciada no segundo semestre de 2023, em 1 e 2 de agosto de (256 ª reunião), o COPOM deve firmar a decisão de conservar o ritmo de baixa paulatina na taxa Selic. A ata escrita na última reunião de 30 e 31 de janeiro manteve a posição de seguir a tendência em diminuir 0,5% em cada uma das duas próximas reuniões: de 11,25% para 10,75% (261ª) e depois 10,25% (262ª). Para fechar 2024, a taxa de 9,0%, e 2025 e 2026, de 8,5%.
Com relação a taxa de inflação, entre os componentes do COPOM, quando se analisa a conjuntura do mercado interno, prevalece a visão de progresso inflacionário relevante. O BCB segue a linha da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 3% ao ano para 2024 e 2025, com margem de intervalo de 1,5% para cima (4,5%) e 1,5% para baixo (1,5%).
No que tange ao desempenho econômico, o relatório de mercado do Boletim Focus, de 15 de março, centra o aumento do Produto Interno Bruto (PIB) em 1,80%. A taxa se mantém em 2,0% há quatorze semanas para 2025, e trinta e quatro semanas para 2026. Para encerrar, sujeito a variação de pequeno intervalo, a projeção do dólar em R$ 4,95 para 2024, e R$ 5,00 e R$5,04, respectivamente, para 2025 e 2026.