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Construindo pontes entre o urbano e o rural

Do sonho de estudante ao protagonismo no agro: Luciano Vignoli e a e-21



Foto: Arquivo

Fundada há mais de 40 anos, a e-21 surgiu de um sonho e da determinação de um jovem estudante de publicidade. Luciano Vignoli, então com apenas 20 anos e cursando Publicidade na FAMECOS/PUC-RS, deu início à agência em parceria com um colega, enfrentando os desafios de começar do zero, sem clientes e recursos financeiros. O objetivo era claro: fazer um trabalho diferenciado e sobreviver no competitivo mercado publicitário.

Hoje, a e-21 se destaca como uma das principais agências de comunicação especializadas no agronegócio, um setor complexo e importante para a economia brasileira. A trajetória de Luciano e de sua equipe é marcada por inovações e uma profunda compreensão do setor, que foram essenciais para posicionar a agência como parceira estratégica de grandes marcas do agro.

A especialização no agronegócio: desafios e aprendizados

A transição da e-21 para o mercado agro não foi uma decisão aleatória, mas um movimento estratégico. Para Luciano, entender que "não existe um único agro, mas um caleidoscópio de possibilidades" foi a chave para criar campanhas que realmente conectassem marcas e produtores. "O agro é multifacetado, e atender a essa diversidade exige relevância e impacto no mercado", comenta.

A e-21 foi além do convencional, dedicando-se a pesquisar profundamente as culturas, regiões e perfis de produtores rurais no Brasil. Segundo Vignoli, entender o estágio de tecnificação, os desafios e as aspirações dos produtores é fundamental. Essa abordagem, que inclui visitas a fazendas e participação em eventos do setor, permite à agência criar mensagens autênticas e relevantes, evitando clichês e promessas vazias.

Conectando o campo e a cidade: a comunicação como ponte

Um dos maiores desafios no agronegócio brasileiro é aproximar o público urbano do rural. Nesse aspecto, a e-21 se destacou com projetos como o Planeta Faminto, desenvolvido para a BASF. Durante uma década, a campanha explorou o impacto do agro na vida cotidiana, destacando a importância da tecnologia para alimentar um planeta em crescimento.

"A comida não nasce no supermercado", enfatiza Luciano. O projeto trouxe visibilidade ao setor, apresentando dados e materiais didáticos que explicavam como o agro está presente na alimentação, energia e vestuário. A iniciativa tornou-se um marco na publicidade agro, mostrando que é possível educar e emocionar ao mesmo tempo.

Sustentabilidade e construção de marcas no agro

A comunicação no agronegócio vai além de promover produtos; trata-se de construir marcas e narrativas que agreguem valor. Luciano ressalta que o marketing no setor precisa ser uma "batalha de percepção", em que diferenciação e posicionamento são fundamentais. "Não existem commodities. Todo produto ou serviço pode – e deve – se diferenciar", afirma.

No quesito sustentabilidade, a e-21 adota uma abordagem baseada na verdade e na postura empresarial dos clientes. Quando há ações concretas, a agência transforma essas iniciativas em campanhas que não apenas promovem marcas, mas também impactam positivamente a sociedade.

A transformação digital e o futuro da comunicação agro

A era digital trouxe mudanças profundas para o mercado publicitário, e a e-21 soube se adaptar. A agência investiu em inteligência de dados e plataformas digitais para criar campanhas integradas e mensuráveis. Luciano observa que o uso de dados e inteligência artificial está moldando o futuro da comunicação, permitindo personalizar mensagens e maximizar resultados.

A abordagem centrada no cliente e no consumidor é outra marca da agência. "Não se trata apenas de criar anúncios, mas de oferecer soluções completas que conectem marcas e consumidores de forma relevante e envolvente", destaca.

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