Confira tendências na apicultura do Rio Grande do Sul
Comercialização de mel a granel está praticamente estagnada em Lajeado
Na região de Bagé, apicultores enfrentam uma oferta satisfatória de alimento para seus enxames em áreas de campo e mata nativa. Contudo, o Informativo Conjuntural destaca que ataques de formigas nos apiários têm sido relatados. Em Caxias do Sul, as reservas de alimentos, incluindo mel e pólen, mostram-se adequadas para a manutenção dos enxames. Já em Erechim e municípios do Vale do Rio Uruguai, apicultores observam uma redução no movimento das abelhas e escassez de forragem, indicando possíveis desafios na produção. Por outro lado, em Getúlio Vargas, nota-se um aumento no movimento das abelhas, o que pode resultar em melhorias na produção.
Na região de Lajeado, a comercialização de mel a granel está praticamente estagnada, levando alguns produtores a armazenar o produto antecipando um possível aumento de preço no atacado devido à escassez na colheita. Em Passo Fundo, o processo de enxameação ocorre gradualmente, apresentando desafios na captura e formação de novas colmeias.
Pelotas experimenta um clima quente, favorecendo a floração de espécies nativas e proporcionando alimento às abelhas, aumentando as expectativas de produtividade. A falta ou escassez de precipitação beneficia os trabalhos dos enxames. Por outro lado, em Santa Rosa, a atividade constante das abelhas campeiras não tem refletido em aumento significativo na produção de mel.
Em Soledade, as compras de mel estão em ascensão, embora os preços para os apicultores permaneçam estáveis. Municípios como Encruzilhada do Sul, Santa Cruz do Sul e a região serrana se destacam na produção apícola regional.