CI

Confira como está o mercado de trigo?

O mercado gaúcho apresenta retração



Em Santa Catarina, o mercado continua observando a safra do Rio Grande do Sul Em Santa Catarina, o mercado continua observando a safra do Rio Grande do Sul - Foto: Canva

De acordo com a TF Agroeconômica, a colheita de trigo no Rio Grande do Sul está consideravelmente atrasada em comparação aos anos anteriores, o que impacta o mercado estadual. O mercado disponível (safra velha) praticamente não tem mais interessados, com o foco se voltando para a nova safra. Atualmente, estima-se que restem cerca de 80.000 toneladas de trigo das safras 22/23 estocadas fora dos moinhos. Com o retorno do clima ensolarado, a colheita foi retomada hoje, mas apenas 3% foram colhidos, em contraste com os 20% colhidos na mesma época em 2023 e 19% da média dos últimos cinco anos.

O mercado gaúcho apresenta retração, com poucos vendedores e compradores ativos. Os vendedores que se manifestaram fixaram seus preços em R$ 1.200,00 para o trigo já colhido, enquanto compradores do Paraná (sudoeste e oeste) se mostraram ativos. Compradores de outras regiões do estado e do Centro, Centro-Norte e Região Metropolitana do Paraná indicaram preços entre R$ 1.150,00 e R$ 1.170,00, sem sucesso em concluir negócios.

Em Santa Catarina, o mercado continua observando a safra do Rio Grande do Sul, mas mantém suas compras no Paraná, aproveitando os preços mais baixos na região sudoeste do estado, ao redor de R$ 1.400 FOB. Os moinhos catarinenses seguem reclamando da falta de venda de farinhas devido aos preços baixos, o que inibe o fluxo de compra de grãos. Em setembro, os preços do trigo em SC começaram a reagir, com alta de 4,33% na variação mensal e 17,28% na anual. Já no RS, houve queda mensal de 0,84%, mas alta anual de 13,35%.

No Paraná, o mercado busca se abastecer onde é possível, com a entrada de trigo importado do Paraguai a preços competitivos. O produto chega ao Oeste do PR por R$ 1.430 CIF em Cascavel e R$ 1.460 CIF em Ponta Grossa, apesar das quedas nas indicações dos compradores. No mercado interno, cooperativas e cerealistas competem por lotes, mantendo os preços firmes ao redor de R$ 1.450/t nas regiões norte e oeste do estado.
 

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.