As autoridades reguladoras do Canadá não descobriram mais nenhum novo caso de doença da "vaca louca", a Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) nas fazendas canadenses e informaram que a investigação do caso único ocorrido na província de Alberta está quase concluída.
A Agência Canadense de Inspeção Alimentar terminou os testes do gado para averiguar o curso da doença que destrói o cérebro, e encerrou a quarentena nas fazendas que estavam sendo investigadas.
Os EUA e mais uns vinte países proibiram o ingresso de carne bovina canadense depois que uma vaca de uma fazenda de Alberta abatida para fazer ração avícola apresentou resultados positivos nos testes sobre a doença. A descoberta prejudicou totalmente um setor que contribui com 26 bilhões de dólares canadenses (US$ 19 bilhões) à economia do país que movimenta C$ 1 trilhão (US$ 743,1 bilhões).
Saúde pública
"Uma comissão internacional de especialistas em saúde pública e veterinária conferiram e validaram nossas conclusões", informou a agência de inspeção alimentar. O grupo ainda aguarda o relatório final da comissão, esperado para o início da próxima semana, sobre o tratamento da doença no Canadá.
O Departamento da Agricultura dos Estados Unidos está acompanhando a situação no Canadá, informou o porta-voz Jim Rogers. O governo americano acredita que não terá condições de tomar uma decisão sobre o fim imediato das proibições das importações de carne bovina canadense. As autoridades reguladoras ainda não sabem como a vaca contraiu a doença.