Compradores tentam ajustar milho no Sul
No Paraná, os preços mantiveram a retração do dia anterior
Mercado com preços estáveis e travado em Santa Catarina - Foto: Leonardo Gottems
No mercado de milho do estado do Rio Grande do Sul, os compradores tentam ajustar preços internos aos de exportação, sem sucesso, de acordo com informações da TF Agroeconômica. “O mercado de milho continua enfrentando obstáculos nas compras, uma situação que deve persistir até o início da colheita da segunda safra. Preços de pedra, em Panambi, os preços de pedra recuaram para R$ 67,00 por saca”, comenta.
Mercado com preços estáveis e travado em Santa Catarina. “O mercado de milho em Santa Catarina continua com ritmo lento, impactado pelo foco dos produtores na colheita da soja, o que tem deixado a comercialização do milho em segundo plano. No porto, foram vistos valores entre R$ 72,00 para entrega em agosto e pagamento em 30/09 até R$ 73,00 para
entrega em outubro e pagamento em 28/11. Cooperativas locais estão pagando R$70,00 em Campo Alegre, R$ 69,00 em Papanduva, R$71,00 para o oeste do estado e R$ 71,00 para a região serrana”, completa.
No Paraná, os preços mantiveram a retração do dia anterior. “O mercado de milho no Paraná permanece com pouca atividade, reflexo direto da prioridade dos produtores na colheita da soja. Esse foco tem limitado significativamente o volume de negociações envolvendo milho neste momento, comportamento semelhante ao registrado em Santa Catarina”, indica.
No Mato Grosso do Sul, para o milho safrinha, os preços seguem pressionados. “O mercado de milho spot em Mato Grosso do Sul continua registrando oscilações de
preços conforme a localidade. Em Dourados, o preço atual gira em torno de R$ 74 por saca. Já em Maracaju e Sidrolândia, os compradores estão oferecendo R$ 73 e R$ 72, respectivamente. Em Campo Grande e Caarapó, os valores são semelhantes, com cotações em torno de R$ 74”, conclui.
