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Companhia amplia participação em biolagarticidas do algodão

Embora a pressão da Spodoptera frugiperda tenha sido menor na safra 2020-21, a lagarta é agressiva



Foto: Marcel Oliveira

A companhia de origem australo-americana AgBiTech ampliou sua dianteira no mercado de biolagarticidas do algodão, de 47% para 78% do segmento, ante uma retração também observada no mercado de biológicos em geral, da ordem de 60%. As informações foram obtidas por meio do Business Inteligence Panel (BIP), da Spark Inteligência Estratégica. 

Esse aumento foi motivado por um declínio de 30% nas vendas de inseticidas para lagartas do algodão na safra 2020-21, para US$ 101 milhões, contra US$ 144 milhões do ciclo 2019-20. Nesse cenário, a AgBiTech já vinha na posição de líder do segmento de biolagarticidas para algodão desde a safra 2019-20, quando crescera acima de 600%, na comparação com a safra 2018-19. 

Segundo Moreira, a pesquisa da Spark coloca a AgBiTech, ainda, entre as sete principais comercializadoras de inseticidas para lagartas do algodoeiro, ao lado de companhias de defensivos agrícolas químicos. “Trata-se de um resultado relevante, sobretudo ao se considerar que houve redução de 17% na área cultivada da pluma, além de 11% menos aplicações de produtos, frente ao ciclo 2019-20”, revela Moreira. 

De acordo com o executivo, o crescimento contínuo da AgBiTech no mercado de biolagarticidas para o algodão vem associado às vendas do produto de marca Cartugen. Ele tem ganhado adesão crescente como ferramenta estratégica ao produtor no manejo da Spodotera frugiperda. Também conhecida como lagarta-do-cartucho, complementa o agrônomo, essa praga, de difícil controle, é tida hoje como principal entrave fitossanitário à produtividade da pluma. 

“Embora a pressão da Spodoptera frugiperda tenha sido menor na safra 2020-21, a lagarta é agressiva. Ela ocasiona danos diretamente na maçã da planta, com forte impacto negativo à produção. Entendemos que o crescimento de Cartugen se deve, principalmente, à ação protetiva que o produto transfere às estruturas reprodutivas do algodoeiro”, conclui Murilo Moreira. 

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