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Compactação do solo prejudica mais de 50% das lavouras de soja no Brasil

Estima-se que cerca de mais de 50% das propriedades de soja sejam afetadas pelo problema no Brasil



A compactação do solo pode ser responsável pela redução de até 70% da produtividade das lavouras de soja. A compactação é a formação de camadas que impedem o desenvolvimento da raiz e o transporte de água pela planta. Consequentemente, o desenvolvimento da cultivar é prejudicado. A adversidade é um sinal de alerta para os produtores, principalmente pela dificuldade de encontrar alternativas que tornem as produções mais rentáveis frente a baixa no preço da saca no último ano.

Estima-se que cerca de mais de 50% das propriedades de soja sejam afetadas pelo problema no Brasil, evidenciando a necessidade de os produtores buscarem soluções. A principal razão que ocasiona o problema é a falta de rotação de culturas. Pesquisas mostram que as propriedades que registram as mais altas produtividades de soja têm em comum a profundidade que o sistema radicular da planta atinge. O resultado é creditado, principalmente, à falta de impedimentos físicos (como a compactação) ao crescimento da raiz.

Segundo o gerente de Pesquisa e Desenvolvimento da Satis Aedyl Lauar, uma alternativa para os solos que sofrem com os impedimentos físicos são os princípios básicos de análise da lavoura. “É a partir da análise que se terá o diagnóstico do que se precisa em termos de manejo. A partir disso, poderá ser feito todo planejamento de safra buscando produtividade. E isso inclui combater a compactação, se ela existir. Além do equilíbrio nutricional precisamos fazer com que essa raiz tenha um desenvolvimento profundo. Ela vai captar água em camadas bem profundas do solo. Para isso, exige toda uma prática que chamamos de construção de perfil de solo”, explica.

Para conseguir aproveitar melhor o potencial do solo, uma das alternativas é investir no fortalecimento da raiz. Foi o que fez o engenheiro agrônomo Julcimar Zanin, que produz soja na sua lavoura em Capão Bonito do Sul, no norte do Rio Grande do Sul. Ele usa o Sturdy, um nutritivo vegetal desenvolvido pela Satis que tem como função estimular e fornecer energia às plantas para um desenvolvimento radicular vigoroso: “A gente está muito satisfeito porque o Sturdy entrega o que ele se propõe. Notamos que desde que começamos a usar o produto, o enraizamento aumentou consideravelmente e a produção também”, diz Zanin.

Pesquisa e produtividade

Em 17 ensaios realizados pelo Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento de mercado da Satis na safra 2016/17, distribuídos em vários municípios do RS, o produto Sturdy proporcionou um ganho médio na produtividade de Soja em torno de 15,3 % e na produtividade do Milho em torno de 8,3 %. Nestes ensaios foram estudadas as doses e épocas ideais de aplicações. No município de Cruz Alta/RS, o produto registrou ganhos ainda mais altos: chegando a 24% a mais comparando ao tratamento convencional de manejo.

Em outra iniciativa da pesquisa, avaliando se lavouras comerciais no município de Campinas do Sul/RS, obteve se um ganho de 10% na produtividade da soja. “Na área tratada com o Sturdy, observamos uma maior quantidade de vagens por planta e também um maior peso de grãos, o que resultou em um ganho de oito sacas a mais por hectare”, relata o produtor Dimorvan Potrich.

Lauar considera que os bons resultados trazidos pelo Sturdy se devem ao trabalho de pesquisa realizado pela equipe da Satis. “Sabemos o que precisa ser corrigido, qual a dificuldade do produtor. E queremos ser parceiro nesse processo. Mas volto a frisar que de nada adianta o planejamento correto com bons produtos, se não houver uma preocupação com a correção de solo. É o princípio básico que tem se perdido em alguns momentos, mas que destacamos sempre nas conversas e palestras que promovemos”, finaliza.

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