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Como prevenir a giberela no trigo

Outro ponto crucial é o momento da pulverização


Outro ponto crucial é o momento da pulverização Outro ponto crucial é o momento da pulverização - Foto: Seane Lennon

Segundo o coordenador técnico da DigiFarmz, MSc. Eng. Agr. Leonardo Furlani, a giberela, causada pelo fungo Fusarium graminearum, é uma das principais doenças do trigo no Brasil, especialmente na região Sul. A doença pode causar perdas de até 50% na produção e comprometer a qualidade dos grãos devido à presença de micotoxinas como o deoxinivalenol (DON). O controle eficaz da giberela é desafiador, principalmente em anos favoráveis à sua epidemia, tornando-se um gargalo para a produtividade do trigo.

Entre as principais dicas da DigiFarmz para o manejo da giberela está o monitoramento constante das condições climáticas, uma vez que períodos de chuva e temperaturas entre 20°C e 25°C durante o florescimento favorecem a infecção. A escolha da cultivar também é fundamental, pois, embora não existam variedades totalmente resistentes, algumas apresentam maior tolerância à doença. É importante que os produtores conheçam as características de cada cultivar para manejá-las adequadamente.

Outro ponto crucial é o momento da pulverização. O controle com fungicidas deve ser realizado quando 25% a 50% das espigas estiverem florescendo, sempre antes de chuvas previstas. Furlani destaca que o momento de aplicação é mais relevante do que o fungicida utilizado, mas indica triazóis, estrobilurinas e carboxamidas como os mais eficazes, alcançando mais de 80% de controle quando aplicados corretamente. Em condições severas, pode ser necessária a reaplicação de fungicidas com intervalos de 5 a 10 dias.

O uso de ferramentas tecnológicas é cada vez mais importante no manejo de doenças como a giberela, proporcionando aos produtores decisões mais precisas. A plataforma DigiFarmz, por exemplo, combina anos de pesquisa e dados técnicos, ajudando agricultores a adaptar estratégias de controle às suas lavouras. Isso contribui para minimizar os impactos da doença e garantir uma produção de trigo mais eficiente e sustentável.
 

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