Como estão os rebanhos e produção leiteira no Rio Grande do Sul?
Na região de Soledade, a falta de vacinas de brucelose tem impedido a vacinação
Na última quinta-feira, o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), trouxe dados sobre a situação dos rebanhos e a produção leiteira no estado.
Apesar da transição entre as pastagens de verão e inverno, os rebanhos apresentam boas condições, embora a baixa oferta de pasto exija suplementação com ração e silagem. Infestações por carrapato têm sido relatadas, demandando tratamentos frequentes.
Em Bagé, os produtores enfrentam desafios devido ao período chuvoso, que dificulta a locomoção dos animais e a higiene na ordenha, além de atrasar a implantação das pastagens de aveia e azevém. Na região de Caxias do Sul, apesar dos desafios na produção de leite, as forrageiras estão se desenvolvendo bem, aumentando a disponibilidade de alimento de qualidade.
Erechim registrou uma leve queda na produção leiteira devido à transição das forrageiras, mas as temperaturas amenas beneficiaram os animais. Em Frederico Westphalen, o cultivo de cereais de inverno está crescendo, exigindo planejamento cuidadoso para melhorar a eficiência na produção leiteira.
Lajeado viu um aumento no preço médio do leite, enquanto Passo Fundo destacou o aumento na oferta de terneiros em leilões locais. Pelotas enfrenta desafios no controle de carrapatos e moscas, mas destaca a boa produtividade e qualidade das lavouras de milho silagem.
Porto Alegre enfrenta infestações de carrapatos que afetam a saúde animal e a comercialização de leite. Em Santa Maria, o valor médio do leite aumentou, mas ainda é insuficiente para muitos produtores. Santa Rosa registrou dificuldades no manejo do rebanho devido às chuvas intensas.
Na região de Soledade, a falta de vacinas de brucelose tem impedido a vacinação obrigatória das terneiras.