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Como estão as condições do rebanho ovino no RS?

Condições corporais de todas as categorias do rebanho ovino são satisfatórias



Foto: Pixabay

As condições corporais de todas as categorias do rebanho ovino foram avaliadas como satisfatórias, embora os impactos da falta de chuvas tenham sido percebidos mais tardiamente em comparação ao gado de corte, devido à capacidade de alimentação em pastos com altura reduzida. Segundo os os dados publicados no Informativo Conjuntural, divulgado pela Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), os tratamentos preventivos contra ecto e endoparasitas continuam sendo realizados. Entretanto, o mercado de carne e lã ainda se apresenta como desafio para o crescimento da atividade, carecendo de organização em sua cadeia produtiva.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, o rebanho ovino encontra-se em boas condições em Caçapava do Sul, com o período de encarneiramento sendo encerrado. Em contrapartida, em São Gabriel, a verminose tem afetado gravemente alguns rebanhos, juntamente com surtos de piolho, o que tem desafiado a indústria da lã, levando até mesmo ao descarte. Alguns artesãos têm explorado alternativas, como a produção de artesanato com lã.

Em Passo Fundo, persiste a necessidade de cuidados em relação à miíase (bicheira) e verminose, enquanto o período de cobertura controlada está em sua fase inicial. Já em Pelotas, o período reprodutivo iniciou em várias propriedades, com aumento contínuo na liberação de carneiros nos rebanhos. Muitos produtores mantêm a lã estocada, aguardando melhores ofertas de compra, apesar das expectativas não serem elevadas. Em Santana da Boa Vista, há uma certa expectativa de melhora nos preços da lã no mercado, conforme relatado por alguns compradores locais.

Na região de Santa Maria, o rebanho mantém um estado nutricional e sanitário positivo, com preços locais estáveis. Em Santa Rosa, o encerramento da safra de cordeiros resulta em uma redução na oferta para comercialização, mantendo os preços elevados devido à baixa oferta. Em Soledade, o período de cobertura está em andamento, enquanto os produtores expressam preocupação com a dificuldade de comercialização da lã, incluindo a lã fina.

No levantamento semanal realizado pela Emater/RS-Ascar no Estado, o preço médio do cordeiro aumentou 0,95%, passando de R$ 7,40/kg vivo para R$ 7,47/kg vivo.

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