Como está a produção de frutas no Rio Grande do Sul?
A colheita de pêssegos foi concluída
Recentemente divulgado pelo Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, na região de Bagé, mais especificamente em Maçambará, a colheita de pêssegos foi concluída, mas os resultados indicaram uma produtividade média de 12,6 toneladas por hectare, registrando perdas significativas de cerca de 30% do potencial produtivo inicialmente estimado. Dentre os principais fatores associados a essas perdas, destacam-se a deriva de herbicidas, atingindo as áreas de produção, e um episódio de temporal com granizo em setembro.
Em Ijuí, observou-se um aumento da podridão nos cachos de uvas durante o amadurecimento, além da continuidade dos sintomas de míldio nas bagas. As colheitas iniciais de melão e melancia também foram afetadas, apresentando frutos de menor calibre e quantidade por planta.
Na região de Santa Rosa, o ataque severo de míldio nas videiras tem sido uma realidade devido às altas temperaturas e umidade em períodos anteriores, conforme relatos do Informativo Conjuntural.
Em Porto Alegre, há registros de deriva de herbicidas, como provavelmente o 2,4-D, prejudicando as novas brotações das videiras. A colheita e a comercialização de melão estão em curso, mas áreas afetadas por excesso de chuvas e doenças fúngicas sofrem danos, ainda que a qualidade geral seja considerada boa.
Esses eventos climáticos adversos limitaram a produtividade das frutas de forma generalizada na região. Houve relatos de pêssegos em processo de maturação apodrecendo, e parreirais de uva apresentando uma redução na quantidade de cachos.