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Como está a formação de engenheiros agrônomos no Brasil?

Profissionais formados em agronomia são essenciais para uma produção lucrativa e sustentável



Foto: Canva

Profissionais formados em agronomia são essenciais para uma produção lucrativa e sustentável. De acordo com a 20ª edição do QS World University Rankings 2024, da consultoria de pesquisa britânica Quacquarelli Symonds (QS), o Brasil possui 35 universidades no ranking, sendo a Universidade de São Paulo a instituição mais bem posicionada, ocupando o 85º lugar.

De acordo com relatório divulgado pelo Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), estão sendo oferecidas atualmente 88.522 vagas em cursos de agronomia, em 415 cursos de graduação. Deste total, 57% das vagas são ofertadas por apenas por 10 cursos na modalidade EaD, sendo que apenas duas IES oferecem 47.440 vagas (37.520 e 9.920 respectivamente) ou seja, 93,57% das vagas totais desta modalidade.

Com relação ao ensino presencial de agronomia no Brasil, também houve um aumento significativo na oferta de cursos e vagas. Atualmente, conforme os dados  do e-MEC, existem 405 cursos de Agronomia presenciais com 37.822 vagas em faculdades brasileiras. Esse aumento está em descompasso com a realidade e as necessidades de ocupação no mundo do trabalho. Além disso, esse grande número de oferta de vagas pode comprometer a qualidade da formação nas IES.

E as mulheres seguem ocupando espaço no agronegócio. Segundo um levantamento realizado pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) em 2020, aponta 109 mil engenheiros agrônomos formados, sendo 88.594 homens e 20.348 mulheres.

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