Como combater a leishmaniose em cães?
Especialistas recomendam coleiras repelentes e inseticidas para prevenção da leishmaniose visceral em cães
O uso de coleiras com funcionalidades repelentes e inseticidas tem se destacado como a abordagem mais indicada por especialistas na prevenção da leishmaniose visceral, uma doença que afeta cães em todas as regiões do Brasil. A relevância dessa enfermidade é acentuada pelo fato de ser uma zoonose de notificação obrigatória ao Ministério da Saúde, e nos últimos 10 anos, foram registrados 31.585 casos em humanos, resultando em 2.404 mortes.
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“A utilização de coleiras com efeito repelente e inseticida contra o mosquito-palha, o principal vetor do protozoário Leishmania e causador da doença, é uma excelente forma de prevenção da leishmaniose visceral, pois reduz a possibilidade de transmissão por meio de princípios ativos altamente eficazes e seguros”, informa o médico-veterinário Jaime Dias, gerente técnico e de marketing de animais da companhia da Vetoquinol.
É crucial salientar que, para cada caso em humanos, há pelo menos 200 cães infectados, intensificando a transmissão da doença, uma vez que o mosquito transmissor pica ambas as espécies, transportando o protozoário de um para o outro. Portanto, a utilização de coleiras dotadas de alta tecnologia é essencial para uma ação repelente segura e eficaz.
Diante desse cenário, especialistas enfatizam a importância de adotar medidas preventivas, e as coleiras repelentes e inseticidas surgem como uma ferramenta efetiva para proteger os cães contra a leishmaniose visceral. A alta incidência da doença destaca a necessidade de ações proativas na saúde pública e na proteção dos animais de estimação, visando a mitigação do impacto da leishmaniose visceral tanto em humanos quanto em seus companheiros caninos.