Com altas nas exportações, abate de suínos é recorde no 3º trimestre
Aumento foi de 8,1% em relação ao mesmo período de 2019 e de 4,5% na comparação com o 2° trimestre de 2020
O Brasil abateu 12,71 milhões de cabeças de suínos no 3º trimestre de 2020, o que representa aumentos de 8,1% em relação ao mesmo período de 2019 e de 4,5% na comparação com o 2° trimestre de 2020. Esse resultado é recorde para a série histórica iniciada em 1997, com destaque para os meses de julho e agosto que registraram os maiores níveis da atividade. Os dados são das Pesquisas Trimestrais da Produção Pecuária, divulgadas na quinta-feira (10) pelo IBGE.
Os meses mais frios do ano geralmente coincidem com o aumento do abate dessa espécie, impulsionado pelo aumento do consumo interno. Além disso, o desempenho recorde das exportações de carne suína no período também contribuiu com o resultado do setor.
O abate de 956,86 mil cabeças de suínos a mais no 3º trimestre de 2020, em relação ao mesmo período do ano anterior, foi impulsionado por aumento no abate em 13 das 25 Unidades da Federação participantes da pesquisa.
Entre os estados com participação acima de 1,0%, ocorreram aumentos em Santa Catarina (+543,42 mil cabeças), Paraná (+254,73 mil cabeças), Minas Gerais (+61,07 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (+52,75 mil cabeças), Rio Grande do Sul (+20,91 mil cabeças), Mato Grosso (+19,75 mil cabeças) e São Paulo (+6,07 mil cabeças). Em contrapartida, a principal queda ocorreu em Goiás (-4,61 mil cabeças).
Santa Catarina continuou liderando o abate de suínos, com 29,3% da participação nacional, seguido por Paraná (20,4%) e Rio Grande do Sul (16,8%).