Colheita e mercado de milho: Panorama nos estados
No Paraná, a colheita está atrasada devido às chuvas
![Em Santa Catarina, a colheita avança lentamente](https://www.agrolink.com.br/upload/imagens-resizes/f0b749daba5a4fc1a60b1842c376bbac_858x483.jpg)
Segundo a TF Agroeconômica, o Rio Grande do Sul segue com um ritmo acelerado de colheita, atingindo 54% da área semeada, enquanto ainda finaliza o plantio da safra 24/25. A Conab aponta que o estado é um dos três que ainda não concluíram a semeadura, avançando para 98%. No mercado local, as indústrias continuam adquirindo milho para fevereiro e março, com preços variando entre R$ 70,00 e R$ 74,00 por saca, dependendo da região. Para exportação, as indicações alcançaram R$ 80,00 sobre rodas para entrega em fevereiro e pagamento em março.
Em Santa Catarina, a colheita avança lentamente, atingindo apenas 4,8% da área, um atraso expressivo em relação aos 28% do ano passado. Apesar disso, a EPAGRI projeta uma safra recorde em 2025, com produção estimada entre 2,3 e 2,4 milhões de toneladas. O mercado local apresenta preços de R$ 63,50 a R$ 67,00, dependendo da localidade. No porto, as cotações variam entre R$ 72,00 para entrega em agosto e R$ 72,50 para outubro.
No Paraná, a colheita está atrasada devido às chuvas, com apenas 11% da área plantada colhida, contra 36% no ano anterior. Entretanto, o estado lidera o plantio da segunda safra de milho, atingindo 28% da área estimada. Os preços no mercado spot giram em torno de R$ 72,00 por saca, enquanto no porto de Paranaguá, as ofertas variam entre R$ 72,00 e R$ 73,00 para entregas entre agosto e setembro.
Por fim, no Mato Grosso do Sul, o plantio do milho safrinha avança para 14%, superando os 10% do ano passado. Apesar do ritmo positivo, os preços no mercado físico recuaram na média geral, com cotações entre R$ 59,91 e R$ 65,00, dependendo da região. A previsão de tempo firme pode favorecer o avanço da semeadura nos próximos dias.