Colheita derruba soja em Chicago
A pressão da colheita que está começando nos EUA
Na Bolsa de Chicago, a soja fechou o dia e a semana em baixa com o começo da colheita nos Estados Unidos, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O contrato de soja para novembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em baixa de -1,49 %, ou $ -20,25 cents/bushel a $ 1340,25”, comenta.
“A cotação de maio24 fechou em baixa de -1,42 % ou $ -19,25 cents/bushel a $ 1371,00. O contrato de farelo de soja para outubro fechou em baixa de -1,70 % ou $ -6,8 ton curta a $ 393,6 e o contrato de óleo de soja para setembro fechou em alta de 0,76 % ou $ 0,48/libra-peso a $ 63,38”, completa.
A pressão da colheita que está começando nos EUA, aliada a uma super oferta do grão brasileiro e estímulos para a venda da oleaginosa argentina mantiveram o fator baixista para soja durante a semana. “Uma expectativa de redução de demanda nos próximos meses da soja americana pelos chineses também pressionaram as cotações.
Com isso a soja para novembro23 fechou a semana em baixa -1,67% ou $-22,75 cents/bushel. O farelo de soja acompanhou a baixa e fechou em -2,26% ou $-9,10 ton curta. O óleo de soja foi o único com desempenho positivo, com alta de 3,12% ou $ 1,92/libra-peso no período”, indica.
“Nesta semana o mercado continuou pressionado pelo início da colheita sazonal de soja nos Estados Unidos. Apesar de a produção de soja americana vir diminuindo ano a ano (121,53 MT na safra 21/22, 116,38 MT na safra 22/23 e 112,84 MT na safra 23/24, a sua grande disponibilidade para exportação (48,72 MT nesta temporada) ainda é a segunda maior do mundo e deve pressionar os preços, neste segundo semestre de 2023”, conclui.