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Colheita das uva Niágara branca e rosada seguem em andamento

Variedades tardias ainda não começaram o processo de maturação


Foto: Divulgação

O Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar revelou a situação variada do cultivo de uvas em diferentes regiões do sul do país. Em Frederico Westphalen, na região administrativa, a colheita das variedades Niágara branca e rosada está em andamento, enquanto a variedade Vênus já foi colhida e vendida com um preço médio de R$ 5,00 a R$ 6,50 por quilo.

No entanto, as variedades tardias ainda não começaram o processo de maturação, e diversos fatores adversos, como chuvas excessivas, granizo, geadas durante a brotação e floração, vendavais e dificuldades no controle de doenças, como míldio e podridão-da-uva-madura, resultaram em perdas significativas na produtividade, estimando-se uma queda de 30% em relação à expectativa inicial de colheita de 15 toneladas por hectare.

Em Caxias do Sul, as condições climáticas, incluindo alta insolação, temperaturas elevadas e pouca chuva, beneficiaram o crescimento das bagas e a saúde das videiras, apesar das infecções severas por míldio diretamente nas uvas. As cultivares Isabel e Niágara foram as mais afetadas. A colheita da variedade Vênus, destinada ao consumo in natura, já foi concluída, enquanto as variedades superprecoces, voltadas à vinificação, devem ser colhidas no início de janeiro, com a abertura das vinícolas. As sobras das variedades destinadas ao consumo in natura estão sendo armazenadas em câmaras frigoríficas para processamento posterior. As práticas culturais enfatizadas incluíram poda verde, tratamentos fitossanitários com fungicidas cúpricos e enxertia herbácea. As uvas Niágara branca e rosada estão sendo colhidas para consumo in natura, com preços variando entre R$ 4,00 e R$ 5,00 por quilo.

Na região de Soledade, a presença mais constante de radiação solar e temperaturas elevadas favoreceram a cultura, apesar das chuvas pontuais. A maioria das videiras está na fase de frutificação (enchimento de bagas), e os tratamentos fitossanitários foram realizados com maior frequência devido às condições climáticas. No entanto, o controle de doenças fúngicas está sob controle.

Em Ibarama, as videiras estão na fase de enchimento de bagas, e em alguns parreirais, já se nota a alteração na coloração. Os viticultores estão aplicando calda bordalesa para prevenção e controle de doenças, com atenção para não atingir as frutas, pois a coloração diferenciada pode não atrair os consumidores.

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