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Coamo é a maior exportadora paranaense de commodities



A Cooperativa Agropecuária Mourãoense (Coamo), de Campo Mourão, no centro-oeste do Paraná, acaba de se reconhecida como a primeira empresa exportadora paranaense no setor de commodities e a segunda entre todas as empresas do Estado, atrás da Volkswagen. Em 2002, a Coamo, que é considerada a maior cooperativa singular da América Latina, ficou na 27 posição entre as empresas exportadoras brasileiras. Por intermédio de seu terminal, no Porto de Paranaguá, ela embarcou 1,86 milhão de toneladas de produtos, principalmente de soja (grão, farelo e óleo), milho, algodão e café, frente à exportação de 1,79 milhão de toneladas no exercício anterior.

Em 2002, as vendas para o mercado externo renderam US$ 315,41 milhões, superando em mais de 15% os US$ 272,63 milhões do exercício anterior. Do volume total embarcado, 54,9% foram para a Europa,36,3% para a Ásia e 8,6% para a África. A Coamo, com 17 mil associados e atuando em 47 municípios do Paraná e de Santa Catarina, responde por 3,3% de toda a produção nacional de grãos e fibras e por 17% da safra paranaense. A empresa encerrou o ano com faturamento bruto de R$ 2,27 bilhões, o que representou incremento de 41,9% sobre a receita de R$ 1,60 bilhão de 2001. Para o atual exercício, a expectativa é movimentar R$ 3 bilhões, segundo Gallassini. As exportações devem contribuir com 41% dos negócios, envolvendo R$ 1,23 bilhão.

João Paulo Koslovski, presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), disse que as cooperativas tem aumentado a participação na balança comercial do Estado devido ao processo de agroindustrialização, que tem contribuído para garantir uma presença maior dessas empresas nas exportações. ''Isso é importante porque conseguimos remunerar cada vez melhor os cooperados'', disse.

As cooperativas agropecuárias do Paraná faturaram R$ 9,7 bilhões em 2002. Juntas, responderam por 52% do Produto Interno Bruto (PIB) agrícola do Estado. Ainda no ano passado, exportaram US$ 642 milhões, o equivalente a 59% das vendas externas das cooperativas brasileiras. Para este ano, o setor prevê investimentos na ordem de R$ 450 milhões, sendo R$ 180 milhões somente no setor de carnes.

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