CNA debate reestruturação do garantia safra
Evento reuniu representantes do governo, setor produtivo e especialistas
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) participou, em Brasília, do workshop “Repensando o Garantia Safra”, que aconteceu durante dois dias na semana passada, no Banco Mundial e no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Este programa atende produtores do semiárido brasileiro que cultivam em áreas de 0,6 a 5 hectares com renda de até 1,5 salários mínimos para minimizar as perdas na produção em caso de quebra de safra provocada por questões climáticas. Eles recebem R$ 850, em 5 parcelas, em caso de danos maiores do que 50% nas lavouras, devidamente comprovados por laudos técnicos.
O evento reuniu representantes do governo, setor produtivo e especialistas. O Mapa estuda a reformulação na operacionalização deste instrumento. Desta forma, um grupo de trabalho foi formado para discutir melhorias na execução e na efetividade deste programa e deve entregar uma proposta final em novembro.
No evento, a CNA foi representada por Aline Veloso, coordenadora técnica da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg).
“É necessário fazer uma reformulação do programa para que ele tenha maior efetividade, além de uma revisão operacional. E este foi um dos pontos centrais do debate”, disse Aline. “Uma das maiores demandas que temos é a necessidade de integração do garantia safra com outras políticas públicas voltadas para os produtores rurais”.