Clima levanta futuros da soja em Chicago
O contrato do primeiro mês de setembro era negociado a $ 14,10/bu
Os futuros da soja na Bolsa de Chicago fecharam a semana em alta devido a expectativas climáticas, enquanto os prêmios caem em Paranaguá, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “As previsões meteorológicas, com a falta de chuva e altas temperaturas nos EUA, atingem estágios-chave de definição de rendimentos”, comenta.
“Os óleos vegetais continuaram subindo, transmitindo impulso. Demanda doméstica mensal abaixo das expectativas, causou alguma decepção e impediu novos avanços. Com isto, os futuros CBOT da soja subiram nas negociações desta sexta-feira, atingindo seu nível mais alto em mais de um mês, apoiados pela alta dos preços dos subprodutos e pelas crescentes preocupações com o clima”, completa.
O contrato do primeiro mês de setembro era negociado a $ 14,10/bu no fechamento, 1,15% mais alto no dia e atingindo sua cotação mais alta desde 14 de junho. “A soja emprestou força de mercados dinâmicos de óleo vegetal, bem como dos preços mais altos do óleo de soja e do farelo de soja. Os prêmios de risco climático continuam a aumentar à medida que os modelos sugerem um agosto mais quente do que o normal, quando os grãos dos EUA entrarão em seus principais estágios de desenvolvimento. Os produtos agrícolas também se beneficiaram da alta nos preços do trigo durante a sessão, em meio a enchentes na Europa e condições de seca nos EUA”, indica.
“Com agenda doméstica esvaziada e sem novos sinais sobre o rumo da política monetária nos Estados Unidos, o mercado doméstico de câmbio teve um pregão de oscilações mais modestas e de giro reduzido. Após certa volatilidade pela manhã, quando alternou entre leves altas e baixas, o dólar passou a maior parte da tarde em queda, em sintonia com o comportamento frente às divisas pares do real, como o peso mexicano e o rand sul-africano", conclui.