Clima eleva milho na B3
Em Chicago, o milho fechou em alta com clima na América Latina ainda em pauta
Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), as exportações elevam novamente os preços de milho, que fecham em alta, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os vencimentos de milho fecharam o pregão desta terça-feira, a exemplo do dia de ontem, em tom positivo para todos os principais vencimentos”, comenta.
“Os fundamentos que levaram às altas no mercado nacional vêm das exportações, das quais segundo a Secex, já foram embarcados cerca de 4,1 milhões de toneladas durante este mês de novembro, ou seja, cerca de 71% a mais do que no mesmo período de 2022. O line-up dos portos demonstra que as 5,8 milhões de toneladas do ano passado vão ser superadas tranquilamente, já que há, segundo analistas, pelo menos mais 2 milhões de tonadas a serem embarcadas”, completa.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta. “O vencimento de janeiro/24 foi de R$ 68,91, alta de R$ 1,15 no dia, alta de R$ 0,74 na semana; março/24 fechou a R$ 72,85 alta de R$ 1,42 no dia, alta de R$ 1,20 na semana; o vencimento maio/24 fechou a R$ 73,51, alta de R$ 1,14 no dia e alta de R$ 1,43 na semana”, indica.
Em Chicago, o milho fechou em alta com clima na América Latina ainda em pauta. “A cotação para dezembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em alta de 0,11 % ou $ 0,50 cents/bushel a $ 470,00. A cotação de março24, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 0,31 % ou $ 1,50 cents/bushel a $ 489,00. O banco alemão Commerzbank afirmou, em nota, que os preços da soja e do milho devem continuar sustentados no curto prazo pelas condições de calor extremo e seca em regiões produtoras brasileiras”, conclui.