Clima derruba soja na Bolsa de Chicago
A oleaginosa vêm sendo pressionada pela melhora do clima na Argentina
Foto: Nadia Borges
Na Bolsa de Chicago a soja fechou em baixa com melhora no clima no Hemisfério Sul, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O contrato de soja para novembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em baixa de -0,68 %, ou $ -8,75 cents/bushel a $ 1279,50”, comenta.
“A cotação de maio24, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de -0,56 % ou $ -7,50 cents/bushel a $ 1327,75. O contrato de farelo de soja para dezembro fechou em alta de 0,07 % ou $ 0,3 ton curta a $ 429,5 e o contrato de óleo de soja para dezembro fechou em baixa de -1,63 % ou $ -0,86/libra-peso a $ 51,74”, completa.
A oleaginosa vêm sendo pressionada pela melhora do clima na Argentina, que já registrou chuvas em áreas de plantio, e no no Brasil. “Segundo a Climatempo, a previsão para o sul de Mato Grosso do Sul e áreas do sudeste de Goiás é de pancadas de chuva forte e risco de raios e ventos moderados. Em Mato Grosso, há sol pela manhã e pancadas localmente fortes à tarde”, indica.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anunciou outra venda de soja de 110 mil toneladas para a China esta manhã, após as 126 mil toneladas vendidas na quarta-feira e os acordos “quadro” assinados na IA no início da semana. “Os dados semanais da FAS mostraram que 1.378 milhões de toneladas de soja foram vendidas durante a semana que terminou em 19/10. Isso ficou dentro da faixa das estimativas e próximo do valor da semana passada, mas ficou 40% abaixo do mesmo volume do ano passado”, comenta.
“A atualização do USDA tinha a China como compra líquida de 533 mil toneladas métricas, com uma mudança massiva em relação às vendas desconhecidas relatadas anteriormente. O compromisso de exportação de feijão da temporada foi de até 22,3 milhões de toneladas (818 mbu) em 19/10, abaixo dos 30,4 milhões de toneladas (1,12 bbu) do ano passado”, conclui.
