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Cigarrinha pode comprometer toda produção de milho

Manejo integrado é fundamental



A planta fica sensível a patógenos A planta fica sensível a patógenos - Foto: Divulgação

Os danos causados pela cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis) podem comprometer toda a fase de desenvolvimento da cultura, desde os primeiros estágios vegetativos até a maturação dos grãos. Segundo informa a página Revolução Biológica no LinkedIn, além da má formação das espigas e da coloração avermelhada das folhas, a praga favorece o surgimento de outros problemas fitossanitários que impactam diretamente na produtividade.

Um dos sintomas característicos é a presença de fumagina, resultado da liberação da seiva sugada pela cigarrinha, criando um ambiente propício para o desenvolvimento de fungos. Além disso, mesmo quando as espigas se formam adequadamente, os danos causados pelo enfezamento podem levar à perda de peso dos grãos, tornando a planta mais vulnerável ao ataque de fungos oportunistas. Esses fatores podem comprometer o rendimento da lavoura e aumentar os custos de produção.

Outro impacto grave é a maior suscetibilidade da planta a patógenos como o Fusarium, que provoca o enfraquecimento do colmo e pode levar ao tombamento das plantas, dificultando a colheita e reduzindo ainda mais a qualidade da produção. A disseminação da cigarrinha é favorecida por condições climáticas favoráveis e pela ausência de manejo adequado, exigindo estratégias eficazes de controle.

O manejo integrado da praga é fundamental para minimizar suas consequências. O uso de híbridos resistentes, o monitoramento contínuo da lavoura, o manejo da palhada e a aplicação estratégica de defensivos biológicos e químicos são medidas essenciais para reduzir a incidência da cigarrinha e seus impactos na cultura do milho.

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