Cigarrinha-do-milho avança em SC
Os vírus rayado-fino e mosaico estriado continuam sendo detectados
A cigarrinha-do-milho tem aumentado sua incidência nas lavouras de Santa Catarina, especialmente durante o estádio vegetativo das plantas. O alerta foi dado pelo 15º boletim de monitoramento divulgado pelo programa Monitora milho SC, iniciativa que acompanha a presença do inseto e os patógenos associados.
Segundo os dados, os vírus rayado-fino e mosaico estriado continuam sendo detectados frequentemente nos insetos capturados, assim como o fitoplasma causador do enfezamento vermelho. Contudo, o boletim trouxe uma notícia menos preocupante: até o momento, não foi constatada a presença do espiroplasma responsável pelo enfezamento pálido, bactéria considerada altamente agressiva.
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“A ausência de espiroplasma é uma boa notícia para os produtores, pois reduz o impacto potencial nas lavouras”, afirma Maria Cristina Canale Rappussi Da Silva, pesquisadora da Epagri. No entanto, a especialista reforça a importância de medidas preventivas: “Com as lavouras em estágio vegetativo, o manejo químico da cigarrinha é fundamental para evitar maiores prejuízos.”