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Chuva no Brasil derruba preço do açúcar em N.York



Os contratos de futuros do açúcar negociados em Nova York a maior baixa em nove meses devido à especulação dos traders de que as chuvas abundantes no sul do Brasil ampliarão a produção no país maior produtor mundial desse adoçante. O clima úmido, desde maio, melhorou as perspectivas para a safra do açúcar na região Centro-Sul, que responde por perto de 80% da produção de açúcar do Brasil, afirmam os traders. Os contratos de futuros do açúcar recuaram 18% este ano, pois o Brasil aumentou as vendas após duas safras recordes consecutivas . "A quantidade de açúcar brasileira é maior do que se previa, e eles estão vendendo", disse Alexandre Oliveira, um trader de açúcar da Fimat USA, em Nova York. "A safra parece ser muito boa".

O contrato do açúcar demerara para entrega em outubro caiu 0,2 centavo, ou 3,1%, fechando em 6,25 centavos a libra na Coffee, Sugar and Cocoa Exchange (CSCE), em Nova York, o menor preço de fechamento para um contrato bastante negociado desde 5 de setembro. Mesmo assim, os preços do açúcar demerara continuaram 29% mais elevados do que em igual período do ano passado.

O índice de chuva em partes do Centro-Sul foi mais que o dobro do normal em maio e tem sido normal neste mês, à medida que o clima úmido amplia as perspectivas para a safra brasileira, disse Joel Burgio, um meteorologista da Meteorlogix, em Lexincon, Massachusetts. A região inclui São Paulo e Paraná, os principais produtores de açúcar do Brasil.

A região deve produzir 18.1 milhões de toneladas de açúcar na colheita iniciada em maio, 5,2% mais do que se previa em março, informou, na semana passada, a União de Agribusiness de Cana-de-Açúcar de São Paulo.

Açúcar refinado

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) estimou, no mês passado, a produção de açúcar brasileira para a nova safra em 22.4 milhões de toneladas, perto de um recorde da temporada anterior de 23.76 milhões de toneladas. Em Londres, o contrato do açúcar refinado, para outubro caiu US$ 2,20, ou 1,1%, fechando em US$ 192,90 a tonelada (8,75 centavos a libra) na London International Financial Futures and Options Exchange.

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