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China deixa nosso milho de lado: E AGORA?

No Paraguai a oferta começa a ficar muito ajustada, com safrinha atrasada



Foto: Divulgação

No mercado internacional, a China fez quatro compras de milho nos Estados Unidos, mas deixou o Brasil de lado, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica.  “Os prêmios subiram para $ 77 cents/bushel para julho23, permaneceram em $ 115 em agosto23, $115 em setembro e subiram para US$ 117 para outubro”, comenta.

“Hoje não houve novas vendas de milho americano para a China, mas também não se viu nada de novo em direção ao Brasil, como seria desejável. Também não houve suporte do dólar, que caiu 0,52% e do mercado futuro de Chicago, que caiu 0,20%. Acresce que, com tanta liquidez interna, muitas indústrias se estocaram até o final de maio, outras até junho, que pressiona os preços para baixo, sem, contudo, entusiasmar os vendedores para vendas externas, porque os prêmios de exportação no Brasil continuam de estáveis a levemente mais baixos”, completa.

No Paraguai a oferta começa a ficar muito ajustada, com safrinha atrasada. “O mercado de milho no Paraguai vive dias de poucos negócios, tanto para os saldos da safra passada quanto para a próxima safra. A má qualidade do que sobrou de 2022 e o plantio tardio de 2023 justificam os poucos negócios. Com poucos lotes de boa qualidade no mercado, os compradores locais buscam cobrir sua moagem até o início da próxima campanha”, indica.

“No Sul, os compradores de olho no mercado uruguaio vêm inflando os preços, reforçando a ideia de que o mercado deve continuar melhorando. Já para a próxima safra, embora os compradores melhorem valores buscando estimular negócios, os fechamentos relatados são bem pontuais, com a maioria dos vendedores apreensivos em assumir compromissos neste momento", conclui.

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