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Chicago: soja fecha em forte alta surpreendido pelo USDA

Nesse contexto, a atualização mensal do USDA reduziu o rendimento da soja



Foto: Leonardo Gottems

A soja fechou em queda na Bolsa de Chicago, surpreendida mais uma vez pelo relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), de acordo com a TF Agroeconômica. “O contrato de novembro21 da soja em grão fechou em nova forte alta de 1,43% ou 22,75 cents/bushel  a $ 1200,75; o contrato de maio22, importante para as exportações brasileiras, fechou também em alta de 1,84% ou 22,25 cents/bushel a $ 1234,25. O contrato de dezembro do farelo de soja fechou em alta de 3,07% ou 10,2/t curta a $ 342,0.  O contrato de dezembro de óleo de soja fechou em alta de 0,86% ou $ 0,50/libra-peso a $ 58,55”, comenta. 

“Entre  as  causas  da  movimentação  da  soja  desta  terça-feira,  o  mercado  teve  avanço  notável  em  resposta  a  um relatório do USDA contrário às expectativas do mercado. A agência cortou um pouco a estimativa de safra, quando era  esperado  um  aumento.  No  mesmo  sentido,  os  estoques  finais  ficaram  abaixo  do  consenso  privado.  Agora  é acompanhar de perto o desempenho da demanda da China e o futuro da produção na América do Sul”, completa a consultoria. 

Nesse contexto, a atualização mensal do USDA reduziu o rendimento da soja  em  0,3  bpa  (20,18  kg/ha)  para  51,2  bpa  (3.443,25 kg/hectare). “Isso deixou a produção em 4,425 bbu (120,43 MT), quando o mercado estava pronto para um aumento de 34,6 mbu (941,64 mil t). O estoque final foi 20 mbu (544,3 mil t) mais alto com 340 mbu (9,25 MT), já que a exportação de 40 mbu (1,09 MT) compensou a produção maior”, indica. 

“Internacionalmente, o balanço de soja do USDA mostrou um tamanho de safra menor, queda de 1,13 MT para 384, comércio mais leve, queda de 990k T para 172,1 e estoques finais mais apertados, queda de 790k T para 103,8 MT. O mercado estava esperando por um carryout global ligeiramente mais alto, então isso também foi favorável à alta. O USDA cortou a produção argentina para 49,5 MT, mas deixou o Brasil em 144. O USDA aumentou os estoques iniciais da China, mas cortou as importações em 1 a 100 MT e deixou o carryout inalterado a partir de outubro”, conclui. 

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