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CHICAGO: cotações do trigo em baixa

O relatório de plantio nos EUA indicou um aumento de 9% na área total de trigo daquele país, com a mesma ficando em 20,1 milhões de hectares



Foto: Divulgação

As cotações do trigo, em Chicago, chegaram a bater em US$ 6,62/bushel durante a semana, porém, fecharam em baixa a quinta-feira (06), registrando US$ 6,47 para o primeiro mês cotado. Uma semana antes o fechamento havia sido de US$ 6,53. O relatório de plantio nos EUA indicou um aumento de 9% na área total de trigo daquele país, com a mesma ficando em 20,1 milhões de hectares. Já os estoques trimestrais, na posição 1º de junho, registraram um recuo de 17% sobre o mesmo período do ano anterior, ficando em 15,8 milhões de toneladas.

Por sua vez, a colheita do trigo de inverno, nos EUA, atingia a 37% da área no dia 02/07, contra 46% na média histórica para a data. Já as condições das áreas ainda a serem colhidas, deste trigo, naquela data, se apresentavam com 40% entre boas a excelentes, 31% regulares e 29% entre ruins a muito ruins. Quanto ao trigo de primavera, 48% das lavouras estavam entre boas a excelentes condições, 38% regulares e 12% entre ruins a muito ruins.

E no Brasil, os preços do trigo melhoraram um pouco, finalmente, nesta semana. A média gaúcha fechou a semana em R$ 65,67/saco, enquanto no Paraná os preços oscilaram entre R$ 66,00 e R$ 67,00/saco.

Isso, depois que os preços médios nacionais, em junho, terem sido os mais baixos desde 2020. No Rio Grande do Sul, a média de junho foi de R$ 1.260,57/tonelada, queda de 2,6% frente à maio/23 e de 41,3% em relação à junho/22, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IGP-DI). Trata-se, também, da menor média mensal desde fevereiro de 2020, em termos reais. No Paraná, a média de junho foi de R$ 1.384,89/tonelada, baixa mensal de 4,4% e de 36,5% em um ano, sendo a menor média desde janeiro de 2020.

No Rio Grande do Sul, até o final da semana passada o plantio chegava a 65% da área esperada, que é de 1,5 milhão de hectares. Já no Paraná o plantio estava praticamente encerrado, com aquele Estado esperando uma colheita ao redor de 4,56 milhões de toneladas do cereal. Colheita esta que se inicia em setembro.

Enfim, no corrente ano o Brasil deverá registrar a menor importação de trigo desde 1997, graças a grande safra do ano passado. De janeiro a junho as compras externas atingiram apenas a 2,03 milhões de toneladas.

A análise é da Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário

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