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CBOT: Exportações aquecem mercado da soja

O USDA reportou vendas externas de 2,151 milhões de toneladas



As cotações da soja na CBOT continuam a resistir aos efeitos da colheita nos Estados Unidos As cotações da soja na CBOT continuam a resistir aos efeitos da colheita nos Estados Unidos - Foto: Nadia Borges

Segundo informações da TF Agroeconômica, a soja negociada na Bolsa de Chicago (CBOT) fechou em alta, impulsionada por uma demanda aquecida pelo grão americano. A posição de novembro/24, que serve como referência para a safra brasileira, encerrou em leve queda de -0,13%, a $996,25 por bushel, enquanto o contrato de janeiro/25 permaneceu estável a $1005,00. No entanto, o contrato de óleo de soja para dezembro teve uma valorização de 2,17%, chegando a $44,33 por libra-peso, evidenciando o bom desempenho do setor oleaginoso.

O USDA reportou vendas externas de 2,151 milhões de toneladas, marcando uma alta de 26% em comparação com a semana anterior. Esse volume superou a faixa esperada pelo mercado, que estimava vendas entre 1,20 e 2,40 milhões de toneladas. A China se destacou como principal compradora, adquirindo 1,289 milhões de toneladas, das quais 396 mil inicialmente destinadas a destinos desconhecidos. Este aumento nas exportações reflete um cenário favorável para a soja, que apesar da pressão exercida pela colheita americana, pode encerrar a semana com saldo positivo em Chicago.

A análise do dia pela TF Agroeconômica reforça que as cotações da soja na CBOT continuam a resistir aos efeitos da colheita nos Estados Unidos. O movimento de alta, excluindo a posição de novembro a poucos dias da entrega de contratos, é sustentado principalmente pela forte demanda internacional. Além disso, o USDA ainda registrou uma venda adicional de 198 mil toneladas de soja para destinos não identificados, o que pode manter o mercado aquecido nos próximos dias.

No fechamento do dia, o farelo de soja para dezembro sofreu uma queda de -1,46%, fechando a $310,4 por tonelada curta, destacando a diferença de desempenho entre os subprodutos da soja. Com esses resultados, o mercado de soja mostra-se dinâmico e resiliente, impulsionado pela crescente demanda internacional, especialmente da China, e favorecido por novos contratos de exportação.
 

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