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Casos de influenza aviária em mamíferos marinhos no Sul do país

O Mapa esclareceu que o critério de diagnóstico clínico-epidemiológico está sendo amplamente utilizado nesses casos



Foto: Mapa

Em uma atualização recente sobre a disseminação da influenza aviária em mamíferos marinhos, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) informou que o Rio Grande do Sul (RS) está enfrentando um desafio considerável. Até o momento, foram confirmados três focos da doença no estado, com 63 casos relatados. A maioria desses casos, 50 no total, ocorreu na Praia do Hermenegildo, em Santa Vitória do Palmar, onde animais foram encontrados mortos. Além de Santa Vitória do Palmar, os municípios de Rio Grande e Torres também registraram casos confirmados.

Enquanto o RS lida com essa situação, o estado vizinho de Santa Catarina também enfrentou um foco confirmado da influenza aviária, embora com um número menor de casos, apenas um até o momento.

O Mapa esclareceu que o critério de diagnóstico clínico-epidemiológico está sendo amplamente utilizado nesses casos, seguindo as normas e manuais oficiais. Esse procedimento é reconhecido globalmente como a abordagem apropriada em situações de epidemia.

Após a confirmação laboratorial dos primeiros casos em uma determinada espécie animal e área geográfica, os demais casos estão sendo confirmados por critério clínico-epidemiológico. Somente quando novos casos em novas espécies animais ou novas áreas geográficas distintas são detectados é que a confirmação laboratorial é novamente exigida.

Vale destacar que, no momento, a prioridade está na correta destinação das carcaças dos animais, a fim de reduzir as possibilidades de contaminação do meio ambiente, das pessoas e de animais suscetíveis. Embora a infecção em humanos seja considerada rara, as autoridades recomendam que as pessoas não toquem ou se aproximem de animais mortos ou doentes como medida preventiva.

Não há risco no consumo de carnes e ovos de aves ou qualquer produto de origem animal que tenha passado por inspeção oficial. As autoridades estão trabalhando para conter a propagação da influenza aviária em mamíferos marinhos e garantir a segurança alimentar da população. A situação continua a ser monitorada de perto, e mais informações serão fornecidas à medida que novos desenvolvimentos ocorrerem.

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