Calor extremo e seca afetam colheitas nos EUA

As altas temperaturas, a umidade sufocante e o cheiro pungente de vegetação podre soam mais como uma excursão pela floresta tropical, mas essas foram as condições vivenciadas por alguns dos cerca de 100 scouts que participaram do recente Pro Farmer Midwest, passando pelas colheitas.

Divididos em dois grupos, metade dos analistas começou sua jornada em Sioux Falls, Dakota do Sul, EUA, no dia 21 de agosto, enquanto a outra metade teve origem em Dublin, Ohio, EUA. Nos quatro dias seguintes, os batedores dividiram-se em vários veículos e partiram em diversas rotas pré-determinadas. Cobrindo cerca de 70% do Cinturão do Milho dos EUA, os exploradores paravam a cada 10 a 15 milhas para coletar amostras aleatoriamente e avaliar as culturas de milho e soja da região e calcular rendimentos plausíveis para cada estado usando fórmulas técnicas e dados qualitativos.

A metade ocidental cobriu seções de Dakota do Sul, Nebraska, Iowa e oeste de Minnesota, enquanto os batedores orientais percorreram Ohio, Indiana, Illinois e leste de Minnesota. Ambos os grupos se conectaram na noite de 24 de agosto, quarto e último dia da turnê, no Mayo Civic Center em Rochester, Minnesota, EUA, para revisar seus dados e compartilhar impressões gerais sobre as safras de milho e soja deste ano.

Os intensos picos de temperatura da semana e o seu impacto nas colheitas foram um ponto focal, especialmente para a metade oeste da viagem. No meio de um campo de milho densamente povoado, as temperaturas podem saltar mais 20°. Vários exploradores notaram o aroma da silagem enquanto recolhiam amostras de milho no Nebraska, indicando que a colheita tinha passado do ponto de maturação e estava a começar a apodrecer.