A Aliança do Brasil Companhia de Seguros, associação entre o Banco do Brasil e a Aliança da Bahia, remodelou seu sistema de cobrança de taxas no seguro rural, que resultou em redução de até 22% nos valores. Antes, as taxas era cobradas por estado; agora, serão cobradas por município. "Dessa maneira, não cometeremos injustiças. Paga mais quem corre mais risco", diz Walter Malieni Júnior, diretor de comercialização da empresa. A apólice protege as lavouras contra riscos climáticos, incêndio e queda de raio.
O limite de aceitação automática para o seguro aumentou 50%, de R$ 400 mil para R$ 600 mil. O valor mínimo da cobertura da apólice é igual ao do financiamento rural.
Outra novidade é que, na renovação da apólice, o agricultor terá desconto de 15% caso não tenha nenhum registro de sinistro. E o produtor que proteger a safra durante o verão terá desconto de até 33% para a safra de inverno.
A empresa também aumentou o leque de produtos de sua carteira, incluindo as culturas de feijão irrigado, trigo e sorgo, que vêm se somar ao algodão, arroz irrigado e soja. O seguro de milho passou a ser oferecido também nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul e o arroz, em Tocantins.
A Aliança do Brasil tem planos ambiciosos para o seguro rural. "O seguro agrícola tornou-se um dos focos da companhia", afirma Luís Luz, presidente da empresa. A companhia pretende ampliar sua carteira em 44,5% neste ano, para R$ 130 milhões. As apólices rurais representam 15,7% dos prêmios totais do grupo, projetados em R$ 830 milhões neste ano. "Daqui a dois anos, a meta é que o seguro agrícola represente de 20% a 25% dos negócios da companhia", diz.