Brasil segue marcando a soja em Chicago
“A cotação de maio24, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 0,53 %"
Na Bolsa de Chicago, a fechou em nova alta com atraso no plantio no Brasil e dados da inflação norte-americana, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O contrato de soja para janeiro24, a próxima data negociada nos EUA, fechou em alta de 0,52 %, ou $ 7,25 cents/bushel a $ 1389,75”, comenta.
“A cotação de maio24, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 0,53 % ou $ 7,50 cents/bushel a $ 1412,50. O contrato de farelo de soja para dezembro fechou em alta de 0,96 % ou $ 4,5 ton curta a $ 473,6 e o contrato de óleo de soja para dezembro fechou em alta de 2,35 % ou $ 1,21/libra-peso a $ 52,75”, completa.
Os dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) sobre o atraso no plantio da oleaginosa no Brasil, assim como as dificuldades climáticas deram suporte a alta. “Além dos 8,4% de atraso em relação a safra passada, o replantio tem sido uma realidade para parte dos produtores brasileiros, tanto no sul, quanto no norte do país.
Com a divulgação do índice de inflação nos Estados Unidos, o mercados financeiro e cambial também apoiaram os preços da soja. Com o fim do ciclo de aperto monetário, os Traders americanos foram liberados para colocar dinheiro nas commodities, como afirmou o analista Arlan Suderman. O desempenho do óleo de soja, que avançou 2,49%, também influenciou os negócios”, indica.
“O plantio da safra brasileira de soja 2023/24 atingia 57,6% da área estimada no País no último sábado (11), informou a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em levantamento semanal de progresso de safra. O desempenho corresponde a um avanço de 9,2 pontos porcentuais ante uma semana atrás. Há atraso, contudo, de 8,4 pontos porcentuais em relação a igual período do ano passado, quando 66% da área estava semeada”, conclui.