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Brasil pode se tornar maior produtor de pescados do planeta

O consumo mundial deve pular da recomendação atual, de 16 quilos por habitante/ano, para 22,5 kg por habitante/ano até 2030



O Brasil é um dos únicos países com condições de responder, com produção, a demanda por pescado que a Organização das Nações Unidas para Agricultura e alimentação (FAO) prevê para os próximos 20 anos: o consumo mundial deve pular da recomendação atual, de 16 quilos por habitante/ano, para 22,5 kg por habitante/ano até 2030 - o que representará um aumento de consumo de mais de 100 milhões de toneladas/ano.

Atualmente a produção mundial de pescado é da ordem de 126 milhões de toneladas por ano, das quais o Brasil responde por pouco mais de um milhão de toneladas. A média de consumo nacional de pescado também é baixa: em 2008, era estimada em sete quilos por ano e a meta do Ministério da Pesca e Aqüicultura é elevar a média de consumo nacional para nove quilos de pescado por habitante/ano até 2011.

A nação brasileira é dona de 13,7% da água doce disponível no planeta e conta com 8,5 mil quilômetros de costa marítima, além de uma área equivalente à metade do território nacional no Oceano Atlântico. Apenas em reservatórios de usinas hidrelétricas e propriedades particulares no Brasil existem 10 milhões de hectares de lâmina d'água disponíveis para a produção de pescado. Quanto à aquicultura marinha, no nordeste brasileiro, o peixe beijupirá, de grande valor no mercado internacional, já está sendo criado em cativeiro em alto mar.

Nesse contexto, a Marcomar, uma das principais importadoras e distribuidoras de pescados do país, faturou R$ 100 milhões no ano passado e tem previsão de crescimento de cerca de 20% em 2010. Atualmente, a empresa responde por 20% do mercado brasileiro de salmão, comercializando anualmente cerca de 9 mil toneladas de peixes e frutos do mar. Em 2010, a comercialização de camarão cresceu 100%.

O interior de São Paulo representa hoje 6% do faturamento da empresa, que pretende dobrar a participação neste mercado em 2010. Por isso, a Marcomar investiu na criação de um novo centro de processamento de produtos, que já está em funcionamento dentro do Ceasa de Campinas. Hoje, a empresa possui cinco centros de distribuição (Minas Gerais, Bahia, Santa Catarina, Rio de Janeiro e São Paulo) e quatro centros de vendas (Espírito Santo, Paraná, Porto Alegre e Campinas), o que permite o fornecimento de pescados para todos os estados brasileiros. As informações são de assessoria de imprensa.

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