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Brasil é maior produtor da América Latina de alimentos balanceados para animais



Durante a década passada, a produção global de alimentos balanceados, medida nos 10 países de maior produção em seis continentes, cresceu pouco mais de 10%. Na América Latina, entretanto, a produção mais que duplicou: em 1990, a produção latino-americana respondia por 5,5% do volume global. Hoje, a participação é maior, de 12%, e crescente. O Brasil ocupa o 1º lugar no ranking latino-americano, com 38,8 milhões de toneladas produzidas em 2001 e previsão de alcançar 41,6 milhões de toneladas em 2002. Em segundo está o México (20 milhões de toneladas ­ 2001) e Argentina (5,4 milhões de toneladas) em terceiro. No cenário internacional, a produção brasileira de alimentos balanceados é a 3ª colocada, ficando atrás apenas de EUA (141,6 milhões de toneladas - 2000) e China (57 milhões de toneladas - 2000).

Em 2001, o setor como um todo (rações balanceadas, suplementos minerais etc.) faturou algo próximo de US$ 7 bilhões. E há previsões otimistas para a indústria de alimentação animal este ano, com o mercado aquecido por 3 fatores: aumento do consumo de proteína animal e seus derivados; fortalecimento da produção, com ampliação na base dos rebanhos; e demanda crescente internacional pela carne brasileira (bovinos, suínos, aves e peixes).

Se por um lado existe um mercado aquecido para a demanda de seus produtos, do outro tem um quadro de ofertas altamente favorável para suas matérias-primas essenciais, com o aquecimento da produção brasileira de grãos, particularmente soja e milho. "A indústria de alimentação animal é um importante "elo" na cadeia da agroindústria brasileira. Por um lado absorve mais de 60% da produção brasileira de milho e do farelo de soja, apresentando uma estabilidade de mercado para estes produtos. De outro, oferece a todo segmento da pecuária brasileira produtos resultantes de contínuo desenvolvimento tecnológico para que os criadores consigam de seus rebanhos desempenhos zootécnicos­econômicos altamente competitivos para o mercado globalizado", afirma Marcos Haaland, presidente do Sindirações ­ Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal.

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