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Brasil deve se tornar maior exportador de farelo de soja

Com a quebra, já consolidada da Argentina, somado à produção recorde no Brasil, o país poderá assumir a liderança do ranking de exportação mundial de farelo de soja



Foto: Divulgação

Apesar do rápido progresso no plantio, a cultura da soja vem sofrendo perda de qualidade, especialmente na região do cinturão agrícola. A preocupação para os produtores norte-americanos é a seca que tem se espalhado pela região. Para mitigar ou, pelo menos, tentar reduzir o dano da seca, é crucial que as previsões de chuvas para o cinturão se concretizem nos próximos 15 dias. Esta semana começará a trazer chuvas para o sul de Iowa, Illinois, Indiana e Ohio. 

Segundo o especialista da Grão Direto, Ruan Sene, o mercado, que tenta antecipar movimentos, tem entendido que as adversidades climáticas podem trazer problemas na produção. Esse acréscimo no prêmio de risco oferece oportunidades para os produtores que ainda não comercializam sua próxima safra e melhora, também, a relação de troca para os fertilizantes. 

Veja as cotações da SOJA aqui.

Após um mês de exportações expressivas no Brasil, espera-se que os números comecem a declinar nos próximos meses, especialmente com a entrada do milho no mercado. Já para os Estados Unidos, as compras da semana anterior poderão atrair atenção de outros países, que também poderão manifestar interesse de compra.

A semana será marcada por grandes oscilações no dólar, diante dos importantes dados econômicos que serão divulgados. Entre eles, está o anúncio da taxa de juros norte-americana, que deverá ser mantida. No Brasil, também espera-se manutenção.

Com a quebra, já consolidada da Argentina, somado à produção recorde no Brasil, o país poderá assumir a liderança do ranking de exportação mundial de farelo de soja. Isso foi confirmado pelas projeções do USDA, na última sexta-feira, e deverá se consolidar nos próximos meses.
Perante os fatos apresentados, a soja em Chicago poderá apresentar uma semana positiva, mas a queda projetada para o câmbio poderá neutralizar a valorização dos preços no mercado interno brasileiro. 

Veja a análise de mercado do especialista da Grão Direto, Ruan Sene na íntegra

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