Brasil conta com tecnologia para detectar mal da vaca louca
A Gehaka oferece um teste exclusivo para detecção de carne e farinha de ossos na ração e seus ingredientes
A Gehaka trouxe ao mercado brasileiro o FeedChekTM, um teste de fluxo lateral simples e altamente sensível para detecção de carne e farinha de ossos (MBM) na ração e seus ingredientes, tecnologia trazida dos Estados Unidos em parceria com a SDI (Strategic Diagnostics Incorporated), única fabricante de anticorpos para os kits imunocromatográficos. "Atualmente, o uso de MBM derivado de mamíferos na ração de bovinos é proibido por lei, pois a Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) pode ser transmitida através desses ingredientes. Como uma medida de precaução, algumas regiões restringiram o uso de MBM de qualquer espécie de animal em rações de ruminantes, inclusive o Brasil. Com o FeedChekTM testamos os ingredientes e as rações acabadas", afirma a gerente da divisão de microbiologia da Gehaka, Fabiola Franco.
Disponível em kits de 20 testes incluindo todos os materiais necessários para realizar o ensaio, O FeedChekTM pode ser feito por profissionais de campo ou laboratório. O teste de fluxo lateral FeedChekTM é um imunoensaio que emprega uma única combinação de anticorpos anti-MBM conjugados com partículas vermelhas e revestidos na superfície de uma membrana. A membrana de fluxo lateral contém uma linha de controle e duas linhas de teste. Uma linha de teste é específica para MBM de mamíferos, e a outra linha de teste é específica para MBM de mamíferos e aves.
Sobre o Mal da Vaca Louca
O "Mal da Vaca Louca", reconhecida no meio científico como Encelofalopatia Espongiforme Bovina - EEB, é uma moléstia crônica degenerativa que afeta o sistema nervoso dos bovinos. É causada por um novo tipo de agente infeccioso denominado prion, derivado de uma proteína da membrana de células nervosas que quando modificada, provoca um quadro degenerativo crônico e transmissível do sistema nervoso central (SNC) de bovinos.
Bovinos afetados por EEB apresentam nervosismo, reação exagerada a estímulos externos e dificuldade de locomoção, principalmente nos membros pélvicos. A EEB ainda não possui tratamento curativo ou preventivo, portanto é fundamental prevenir sua ocorrência.
A disseminação da EEB foi claramente ligada ao fornecimento de ração para bovinos contendo farinha de carne e ossos de carcaças de bovinos e ovinos. Várias medidas foram adotadas pelos países que tiveram casos da doença em seus rebanhos, principalmente pelo Reino Unido. Dentre elas destacam-se a proibição do uso de farinhas protéicas de origem animal nas rações dos ruminantes; a proibição da utilização de miúdos (cérebro, medula espinhal, intestino e cabeça) oriundos de abates de bovinos, caprinos e ovinos, para fins alimentícios; incineração de animais doentes e suspeitos; fechamento de fronteiras e rastreamento de animais ou carne. Mesmo assim o controle pleno da doença não foi alcançado. As informações são da assessoria de imprensa da Gehaka.