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BRASIL: balança comercial - janeiro a maio

O destaque ficou por conta da pauta centrada nos itens associados ao portfólio do agronegócio



Foto: Pixabay

Por Luiz Antonio Pinazza 

Engenheiro Agrônomo - agronegócio e sustentabilidade

Colaboração Aline Merladete

Com série histórica de dados iniciada em 1989, o balanço comercial do país no quinquemestre de janeiro a maio deste ano segue com resultados positivos. Em temos de valor, a exportação alcançou níveis recordes, enquanto as importações recuaram quando comparado com 2021 e 2022. O destaque ficou por conta da pauta centrada nos itens associados ao portfólio do agronegócio. 

A alta receita tem como explicação básica o pico das quantidades enviadas para o exterior, pois os preços dos produtos sofreram quedas. Com o atraso na realização das colheitas no campo, os embarques não aconteceram, como se esperava, em janeiro e fevereiro. A comercialização concentrou em abril e maio. Entre junho e julho se aguarda grandes transferências de soja, para depois o milho dar continuidade nas entregas dos próximos meses. 

A grandeza da safra 2022/23 será de tamanho inédito, sem que haja doravante mudanças climáticas negativas. As projeções do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) para 2023 previam em abril exportações de US$ 325 bilhões (redução de 2,8%, em relação a 2022), importações de US$ 241 bilhões (menos 11,8%) e superávit de US$ 84 bilhões. Essas estimativas deverão ser ajustadas para melhor quando passarem por revisão em julho.

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