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Boas práticas podem evitar deriva em lavouras gaúchas

Em meio aos desafios climáticos, as boas práticas agrícolas continuam sendo fundamentais para garantir uma safra saudável e produtiva


Foto: Divulgação

As condições climáticas adversas causadas pelo fenômeno El Niño estão impactando o plantio de soja no Rio Grande do Sul. O aumento significativo de chuvas, especialmente em setembro, levanta preocupações entre os agricultores que enfrentam desafios na Aplicação de defensivos agrícolas. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), em setembro, a maioria das cidades gaúchas registrou um índice pluviométrico superior a 400 milímetros, mais que o dobro da média prevista. Essa situação está diretamente relacionada ao El Niño, fenômeno climático conhecido por provocar alterações nos padrões de temperatura e precipitação.

“Por conta deste período atípico, com incidência de chuvas além do previsto, a janela de plantio e de aplicação de defensivos agrícolas ficou mais curta, aumentando o risco de deriva nas aplicações. Os agricultores precisam seguir estritamente as bulas, Instruções Normativas e demais orientações para a utilização não só dos herbicidas, mas também dos fungicidas e dos inseticidas,” destaca Ulisses Rocha Antuniassi, professor da Faculdade de Ciências Agronômicas da Universidade Estadual Paulista (Unesp).

Na safra 2022/23, o Rio Grande do Sul registrou uma redução de 40% nos casos de deriva nas lavouras, segundo a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Estado (SEAPDR/RS). No entanto, a atenção permanece crucial, especialmente em condições climáticas desafiadoras.

As boas práticas agrícolas para são essenciais para reduzir diversos riscos, como:

  • Utilização apenas em temperatura inferior a 30ºC.
  • Umidade relativa do ar superior a 55%.
  • Velocidade média do vento entre 3 e 10 km por hora.
  • Volume de calda entre 100 e 150 litros por hectare.
  • Pontas de pulverização com indução de ar e regulagem das gotas.
  • Barras de pulverização a 50 centímetros de altura do alvo.

Jair Maggioni, coordenador de Boas Práticas Agrícolas da Corteva Agriscience, ressalta a importância dessas práticas para evitar a deriva. Desde 2019, a Corteva capacitou mais de 4 mil produtores e aplicadores, enfatizando a segurança na manipulação e uso de defensivos agrícolas. Neste período de índice pluviométrico elevado, os produtores também devem estar atentos ao controle de outras plantas daninhas. Mauro Rizzardi, engenheiro agrônomo e Professor da Universidade de Passo Fundo (UPF/RS), destaca a importância das boas práticas agrícolas, incluindo semeadura no período recomendado, preparo adequado do solo e escolha criteriosa de herbicidas.

Em meio aos desafios climáticos, as boas práticas agrícolas continuam sendo fundamentais para garantir uma safra saudável e produtiva. A Corteva, comprometida com a segurança e sustentabilidade na agricultura, oferece o Programa de Aplicação Responsável para compartilhar conhecimento e promover uma abordagem consciente na aplicação de defensivos agrícolas.

A escolha correta do herbicida também é uma etapa importante para reduzir a possibilidade de deriva. Uma das soluções que contribuem nesta missão é o Enlist® Colex-D®, da Corteva, que controla diversas plantas daninhas, além de trazer ultrabaixa volatilidade. O produto traz outros benefícios aos agricultores, como o odor reduzido em comparação a outros herbicidas, o que proporciona comodidade aos aplicadores; mais flexibilidade para aplicação durante o dia, seguindo as indicações de uso; e é 100% compatível com todos os sais de glifosato. O produto contém o novo 2,4-D sal colina, que também controla plantas daninhas em diversas culturas, como milho e algodão.  

“A deriva pode causar aumento dos custos de produção, ineficiência no controle de plantas daninhas e grande perda produtiva na lavoura, além de prejudicar também as áreas vizinhas. Por isso o herbicida disponibilizado pela Corteva aos produtores rurais apresenta redução de até 50% no potencial de deriva se utilizada uma ponta de pulverização tradicional, e 90% quando a aplicação ocorre com uma ponta com indução de ar”, diz André Baptista, Líder de Portfólio de Herbicidas da Corteva.
 

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