Biológicos são essenciais contra estresses climáticos
Para este período mais crítico, marcado por falta de chuva e riscos de geada, produtores podem recorrer aos bioinsumos para proteção preditiva e corretiva da lavoura
O inverno brasileiro, apesar de pouco rigoroso em geral, é sempre um momento que gera tensão nos agricultores, por ser um período que tradicionalmente apresenta poucas chuvas e tem aumentado risco de geadas. É necessária redobrada atenção à proteção da lavoura para reduzir os impactos das intempéries na produção. A melhor indicação para a estação é manter o cuidado preventivo, ou seja, preparar as lavouras para absorverem os impactos climáticos.
Parte importante destas ações prévias consiste no uso de produtos biológicos, que agem justamente no fortalecimento das plantas e no condicionamento do solo. Segundo o biólogo e gerente de portfólio da Biotrop, Éderson Santos, são diversos os bioinsumos à disposição do agricultor para mitigar os efeitos de estresses bióticos e abióticos. “A Biotrop tem, por exemplo, o Bionautus, que é um bioativador de alta tecnologia capaz de aumentar a resiliência das plantas a fatores como o estresse hídrico e as variações de temperaturas”, destaca.
Para o gerente de pesquisa e desenvolvimento da Biotrop, Sérgio Zanon, assim como o Bionautus, o produtor também pode contar com o Bioasis. À base de bacilos (Bacillus aryabhattai, B. circulus e B. rainezi), o produto é um hidrocapacitor que age de forma inovadora. “Ele cria células no entorno da raiz, absorvendo água e mantendo esta raiz hidratada. Isto promove um maior desenvolvimento radicular, faz com que a planta suporte períodos maiores de estresse hídrico, além de contribuir na absorção de nutrientes”, explicou o profissional.
Outra importante solução é o Biofree, um exclusivo inoculante promotor de crescimento composto pela combinação de Pseudomonas fluorescens e Azospirillum brasilense. O produto é capaz de aumentar a eficiência da adubação de base em até 25%, reequilibrar a biologia do solo e elevar a produtividade das culturas. É o único a combinar a fixação biológica de nitrogênio e a mobilização de fósforo.
De acordo com o gerente de portfólio da Biotrop, devido a sua formulação, o Biofree prepara a planta para superar situações adversas, fazendo ainda com que ela se desenvolva melhor. “Essa solução faz com que o sistema radicular da planta esteja mais robusto e desenvolvido, assim irá consequentemente absorver mais nutrientes, conseguindo acessar água em maior profundidade, passando com mais facilidade por essas situações de estresse”, comenta Santos.
Pós-estresse
Mesmo com as altas tecnologias em radares meteorológicos, muitas vezes a natureza surpreende com a formação de geadas intensas, pegando muitos produtores de surpresa. Quando isso ocorre é necessário ser rápido, pensar em alternativas para minimizar os impactos na produção.
O Bioativus, um fertilizante organomineral natural formulado a partir da fermentação de leveduras especiais, é uma tecnologia que pode ajudar. O produto é um complexante com alta concentração de aminoácidos livres, que promove o carregamento de nutrientes e tem ação sistêmica na planta. Essa fermentação de aminoácidos mitiga o estresse sofrido em decorrência da geada, ajudando a planta a se recuperar e se estabelecer mais rápido.
Outra possibilidade com essa ferramenta é realizar uma pré-proteção. “Se houver a previsão de geadas, ao aplicar o produto antecipadamente a planta estará mais forte e preparada para atravessar esse momento crítico, sem falar que estará também mais forte contra estresse biótico e abiótico”, acrescenta Santos.
Uma alternativa após estresse sofrido é o Stimutrop, um fertilizante mineral misto com características únicas de fisioativação que combinam o estímulo ao desenvolvimento das plantas e o crescimento de microrganismos benéficos em um processo sinérgico, capaz de elevar a produtividade das lavouras e a longevidade produtiva dos solos. “O produto contém metabólicos e vai fazer com que a planta tenha mais perfilhos, melhor desenvolvimento, e esteja mais robusta para acessar os nutrientes, tendo uma melhor resposta”, reforça o biólogo.