Bioativadores à base de algas: alternativa para enfrentar ondas de calor
O El Niño está causando ondas de calor extremo em diversas regiões do Brasil, enquanto algumas áreas enfrentam o desafio do excesso de chuvas
O El Niño está causando ondas de calor extremo em diversas regiões do Brasil, enquanto algumas áreas enfrentam o desafio do excesso de chuvas, prejudicando a produção agrícola. Hortaliças, legumes, frutas, grãos e cana de açúcar estão entre as culturas mais afetadas. Diante desse cenário, uma solução para fortalecer as plantas contra os estresses climáticos é o uso de bioativadores à base de algas Ascophyllum nodosum.
De acordo com as informações divulgadas pela Koppert, a alga Ascophyllum nodosum enfrenta variações extremas de temperatura, produzindo substâncias de defesa para sobreviver. Ao utilizar esses compostos como bioativadores, as plantas recebem uma camada extra de resiliência e proteção contra estresses bióticos e abióticos durante seu ciclo de desenvolvimento. Marcelino Borges Brito, gerente de desenvolvimento de mercado da Koppert, alerta sobre os desafios enfrentados pelas plantas devido ao calor excessivo, resultando em gastos energéticos elevados. Isso pode levar à redução do vigor e, durante a fase reprodutiva, ao abortamento de grãos e frutos. Em muitas regiões, replantios foram necessários, comprometendo a segunda safra de grãos.
Brito destaca os bioativadores da linha Natugro da Koppert, como Roadster para cana-de-açúcar, Stingray para grãos e Acadian para hortifrutícolas. Esses produtos, 100% naturais e sem fitormônios sintéticos, promovem o desenvolvimento radicular das plantas, buscando umidade mais profunda no solo para enfrentar a escassez de água e proporcionar resfriamento.
O gerente ressalta que, dependendo da cultura, os bioativadores podem oferecer benefícios ao longo de todo o ciclo de cultivo. A aplicação via foliar também é uma estratégia, estimulando a abertura e/ou fechamento dos estômatos para reter água na planta, evitando transpiração excessiva e melhorando a absorção de nutrientes.
Em culturas perenes, como o café, a aplicação nas folhas é essencial para reduzir os impactos climáticos e promover a recuperação da planta. "O Aschophillum nodosum pode auxiliar em cada fase, estimulando a planta a produzir os hormônios necessários para expressar seu potencial genético", explica Brito.