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Banido há 25 anos, BHC ainda ameaça o Paraná

Volume armazenado é desconhecido; lei estadual prevê a partir de julho recolhimento e incineração do inseticida



Os pequenos besouros negros (Hipothenemus hampei ou a broca-do-café) ainda são um risco aos cafezais brasileiros mas já houve época em que eram como inimigos da pátria. Contra este devastador exército de insetos, o Governo Federal apostou suas fichas na única arma existente - um agrotóxico - que chegou aos cafeicultores como a salvação da lavoura: o hexacloro benzeno, conhecido também como BHC ou ""pó de broca"". Como grande produtor brasileiro, o Paraná fez uso em larga escala do veneno que, anos mais tarde, descobriu-se ser danoso ao meio ambiente e à saúde humana. A proibição chegou em 1985 mas ela não veio acompanhada da destruição e ainda hoje estima-se que existam mais de duas mil toneladas do produto armazenadas sabe-se lá em que condições por todo o Estado. Com quase 25 anos de atraso, em abril deste ano foi aprovada uma lei estadual que prevê a incineração do inseticida. O trabalho começa em julho a partir do Norte do Estado onde estão concentrados mais de 10% do total.

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