Baculovírus contra lagartas é usado em 3,5 mi/ha
"Grandes grupos puxaram e puxam nosso crescimento. São empresas exportadoras, com alto nível de tecnificação"
A australo-americana AgBiTech chegou ao Brasil em 2016 e agora consolidou o uso de baculovírus para o manejo de lagartas atingindo 3,5 milhões de hectares tratados no Brasil, de acordo com o CEO global da AgBiTech, o executivo brasileiro Adriano Vilas Boas. Somente após ter as primeiras tecnologias avalizadas por órgãos de pesquisas, fundações e consultorias agrícolas, a AgBiTech fez sua ‘estreia’ comercial.
Segundo dados da Spark Inteligência Estratégica, ainda que na oleaginosa o market share da empresa saltou de 17%, na safra 2019-20, para 37%. Já no milho, a participação medida foi de 31%, com avanço acima de oito vezes, em área tratada, ante o ciclo anterior. Os dados são da
"Grandes grupos puxaram e puxam nosso crescimento. São empresas exportadoras, com alto nível de tecnificação. Elas perseguem constantemente a inovação, a competitividade, a eficácia agronômica e a sustentabilidade entregues pelo manejo biológico de pragas”, destaca Marcelo Giuliano, engenheiro agrônomo, diretor de negócios da AgBiTech Brasil.
Giuliano acrescenta que o crescimento de vendas através do canal de distribuição também pesou decisivamente no desempenho da AgBiTech. “Esses parceiros se somam na difusão de tecnologias eficazes. A base de agricultores que aderiu aos bioinseticidas da companhia nas duas últimas safras mais do que quadruplicou”, antecipa ele. Conforme Giuliano, a taxa de reutilização do portfólio da AgBiTech tem se mantido na faixa de 60% a 100%, dependendo da cultura e do perfil do cliente. No milho, por exemplo, enfatiza o executivo, há registros de 100% na recompra do biolagarticida de marca Cartugen.