B3 segue em ritmo lateral para o milho
Em Chicago o milho fecha com ganhos expressivos com o impacto das tempestades
As cotações da B3 hoje seguiram os rumos da Bolsa de Chicago e, visto que as últimas quedas basicamente precificaram o milho, não encontraram muito sentido em devolver maiores ganhos ou perdas. As informações foram divulgadas pela TF Agroeconômica.
“O que ninguém discorda, no entanto, é que os preços devem se sustentar nestes patamares e isso, diga-se de passagem, por um período médio a longo, já que, neste momento, não produzimos milho suficiente até a virada do ano e dependemos de outros recursos, como a importação”, comenta.
Hoje uma corretora de câmbio estimou o dólar a R$ 4,30 em dezembro. Se for concretizado, o milho importado derrubará os preços do milho nacional. “Os principais vencimentos fecharam o dia de hoje da seguinte forma: setembro/21 a R$ 95,42 (+0,1%); novembro/21 a R$ 96,29 (-0,1%); janeiro/22 a R$ 98,00 (+0,0%); março/22 a R$ 97,85 (+0,1%); e maio/22 a R$ 92,24 (-0,1%)”, completa.
Em Chicago o milho fecha com ganhos expressivos com o impacto das tempestades. “Os futuros do milho encerraram a sessão do meio da semana com ganhos de 6 1/4 a 9 3/4 centavos. Os debates continuam sobre o impacto das tempestades T no potencial de rendimento. Alguns ventos de 100 mph foram notados no Nordeste de Iowa. Relatórios notaram que uma usina de etanol POET em Fairbanks, Iowa ficará desligada enquanto reparam os danos”, completa.
“O mercado voltou a incorporar o temor pelo futuro da produção nos EUA. As chuvas recebidas em algumas áreas não seriam suficientes para restaurar a situação. Petróleo em alta, deu firmeza. Os dados sobre o desempenho das exportações semanais são aguardados amanhã”, conclui.