B3 encerra semana no negativo para o milho
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou o dia, a semana e o mês em baixa
Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo, a semana encerrou no negativo para o milho, com pressão de boas condições no solo norte-americano, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os principais fatores de pressão foram o avanço do plantio nos EUA e início da colheita da safrinha no Brasil”, comenta.
“No acumulado mensal, a alta prevaleceu, com destaque para o contrato janeiro/25 (+3,61%). A retenção da oferta no Brasil e a fraca demanda interna influenciaram os preços. Especialistas ainda acreditam que para o médio e longo prazos, as projeções sejam positivas, com expectativa de preços mais altos no último trimestre do ano”, completa.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em variações negativas. “O vencimento de julho/24 foi de R$ 58,22 apresentando baixa de R$ 0,45 no dia, baixa de R$ 1,17 na semana; setembro/24 fechou a R$ 61,45 baixa de R$ 0,36 no dia, baixa de R$ 1,31 na semana; o vencimento novembro/24 fechou a R$ 65,06, baixa de R$ 0,39 no dia e baixa de R$ 0,72 na semana”, indica.
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou o dia, a semana e o mês em baixa com a colheita na América do Sul. “A cotação de julho24, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -0,56 % ou $ -2,50 cents/bushel a $ 446,25. A cotação para setembro24, fechou em baixa de -0,82 % ou $ -3,25 cents/bushel a $ 454,00”, informa.
“A desvalorização do milho nos últimos dias afetou o desempenho no mês das cotações do grão. A forte pressão pela entrada da colheita de milho da América do Sul fez a cotação da CBOT fechar o acumulado mensal em baixa de -0,11% ou $-0,50 cents/bushel. As vendas 11% abaixo da semana anterior também pressionou as cotações”, conclui.