B3 apresenta baixas para o milho
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em baixa com plantio da safrinha no Brasil e melhora climática na Argentina
Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo, os vencimentos do milho registraram baixas nos vencimentos, já que a exportação traz números menores neste mês de janeiro, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) apontam uma redução de 20,6% na média de embarques, onde se exportou 4,87 milhões de toneladas neste janeiro/23, ante 6,13 no mesmo período do ano passado”, comenta.
“Também houve recuo no valor médio por tonelada recebido pelo cereal, que passou de US$ 287,50 em janeiro/22 para US$ 233,10 neste ano. Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta: o vencimento de março/24 foi de R$ 64,42, apresentando baixa de R$ 0,90 no dia, baixa de R$ 0,75 na semana; maio/24 fechou a R$ 64,69, baixa de R$ 0,42 no dia, baixa de R$ 0,31 na semana; o vencimento julho/24 fechou a R$ 64,49, baixa de R$ 0,45 no dia e baixa de R$ 0,44 na semana”, completa.
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em baixa com plantio da safrinha no Brasil e melhora climática na Argentina. “A cotação de março24, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -1,03 % ou $ -4,50 cents/bushel a $ 434,25. A cotação para maio24, fechou em baixa de -0,89 % ou $ -4,00 cents/bushel a $ 456,50”, indica.
“Após oscilar por dois dias entre altas e baixas, o milho norte-americano fechou em queda, um dia antes da divulgação do relatório de oferta e demanda do USDA e dos informes de safra da Conab e Bolsa de Cereais de Buenos Aires. As chuvas previstas para a Argentina adicionam pressão ao já saturado mercado, assim como a rápida colheita da soja e plantio do milho safrinha no Brasil”, conclui.