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B3: Milho parece não ter piso à vista

Em Chicago, o milho fechou em alta com plantio mais lento que o esperado e clima



Foto: Leonardo Gottems

Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), o milho parece não ter piso à vista, enquanto a maioria dos compradores não apresenta preços, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “A principal característica do mercado físico de milho no Brasil hoje é a falta de piso, com os compradores todos ausentes do mercado, porque sentem que há pressão de venda”, comenta.

“Com isto os preços já cederam significativamente, como mostra o gráfico ao lado, mas, parece que não há um piso que segure os preços. Ao contrário: os preços para a Safrinha são ainda menores, em cerca de R$ 20/saca, o que faz prever novas quedas. Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa: o vencimento maio/23 fechou a R$ 70,03, baixa de R$ -1,97 no dia e baixa de R$ -6,21 na semana; julho/23 fechou a R$ 70,42, baixa de R$ -1,98 no dia e baixa de R$ -5,85 na semana; o vencimento de setembro/23 foi de R$ 71,41, baixa de R$ -1,71 no dia e baixa de R$ -5,35 na semana”, completa.

Em Chicago, o milho fechou em alta com plantio mais lento que o esperado e clima. “A cotação de maio fechou em alta de 0,15% ou $ 1,00/bushel a $ 677,50. A cotação para julho 2023, início da nossa safra de inverno, fechou em alta de 0,31% ou $ 2,00 bushel a $ 644,50”, indica.

“O milho fechou em alta pela terceira sessão consecutiva com o mercado de olho no plantio. Os dados do USDA divulgados segunda-feira foram precificados no dia seguinte. Apesar do ritmo de semeadura estar em 8% do total pretendido, acima dos 4% do ano anterior e dos 5% da média dos últimos anos, o mercado esperava um avanço de 10% dos trabalhos”, conclui.

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