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B3: Contratos de milho em queda na B3

Os contratos futuros de milho em Chicago encerraram esta quinta-feira (21) em baixa



Os pregões de milho na B3 vêm mostrando desvalorização consecutiva Os pregões de milho na B3 vêm mostrando desvalorização consecutiva - Foto: Divulgação

De acordo com a TF Agroeconômica, os principais contratos de milho na B3 encerraram a quinta-feira (21) em queda, refletindo o baixo ritmo de exportações. Este cenário vem trazendo alívio ao mercado interno, que já está finalizando as compras para o final de ano, com foco no milho da primeira safra. Enquanto isso, o dólar registrou alta, alcançando uma máxima de R$ 5,834 durante o dia e fechando a R$ 5,811, um aumento de 0,75%.  

Os pregões de milho na B3 vêm mostrando desvalorização consecutiva. No fechamento de quinta-feira, o contrato para novembro/24 caiu R$ 0,54 no dia, encerrando a R$ 72,38, acumulando queda semanal de R$ 1,80. O contrato de janeiro/25 fechou a R$ 73,35, com redução de R$ 0,48 no dia e R$ 1,26 na semana. Já o vencimento de março/25 registrou queda de R$ 0,27 no dia, fechando a R$ 71,95, acumulando perda de R$ 2,97 na semana.  

A alta do dólar, que poderia impulsionar as exportações, não foi suficiente para reverter o cenário de baixa nos contratos futuros. O ritmo lento das exportações reflete a falta de competitividade do milho brasileiro frente aos concorrentes no mercado internacional, enquanto o mercado doméstico segue confortável com os estoques disponíveis.  

Os contratos futuros de milho em Chicago encerraram esta quinta-feira (21) em baixa, seguindo a tendência observada na soja e no trigo. O vencimento para dezembro/24, referência para a safra de inverno, caiu 0,81%, ou 3,50 cents/bushel, fechando a US$ 426,75. Já o contrato de março/25 recuou 0,85%, ou 3,75 cents/bushel, terminando o dia a US$ 436,25.

O ritmo de colheita nos Estados Unidos, já concluído, aliado ao avanço do plantio na América Latina, tem pressionado os preços. Apesar de um aumento de 13,65% nas vendas semanais para exportação, segundo o USDA, o volume de 1.494.600 toneladas, embora robusto, ficou próximo ao piso das expectativas do mercado.
 

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